Furto mediante fraude – No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. A vontade de modificar a posse é, exclusivamente, do "furtador".
• Estelionato – No estelionato, o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade. E mais, a posse é desvigiada. Não tenha dúvida que imperam duas vontades, a do sujeito ativo e a do sujeito passivo.
Exemplo: Diego está com sérias dificuldades para operar o eletrônico. Assim, Afrânio utiliza-se técnica para ajudá-lo e faz com que o cartão de Diego fique retido na máquina e, depois, oferece-lhe ajuda. Diego aceita a ajuda. Ocorre que Afrânio, retira o cartão e o substitui por outro. Diego, de nada sabendo, digita a senha e Afrânio fica com o cartão de Diego. Evidente que o crime foi de furto mediante fraude, vez que Diego não entregou o cartão espontaneamente, mas, sim, empregou a fraude para subtraí-lo.
A pena do crime de furto mediante fraude é maior.
O principal ponto é a voluntariedade, no crime de estelionato a entrega é voluntária, visto que a pessoa foi enganada de alguma forma.
No furto mediante fraude, o criminoso engana a vítima para facilitar o crime de furto, a vítima não entrega nada.
Por exemplo: Agente que se passa por funcionário de uma empresa de imóveis entra na casa vítima, e quando ela se distrai, ele subtraí um móvel da casa para si, será furto mediante fraude. Por outro lado, se a vítima entrega um móvel, acreditando que é um funcionário, será estelionato.
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