Porque o Direito Romano foi exceção?

O Direito Romano foi à exceção, depois de ter vigorado por mais de 12 séculos para um povo que construiu o mais poderoso e organizado império do mundo antigo, o Direito Romano continuou vigorando mesmo durante o período bizantino, venceu a Idade Média, atingiu o Renascimento e chegou aos nossos dias tão vivo quanto antes. Contudo, acompanhando o tempo e inserindo no espaço as necessárias adaptações no momento histórico e a consciência social lhe impõem. Vários fatores evidenciam a importância do Direito Romano: Foi um direito que vigorou por mais de 12 séculos; numerosas instituições utilizadas na atividade forense atual são de origem romana. Tais como a compra e venda mera liberdade, com contra partida por conta de dívida, a doação, a doação em pagamento, empréstimo, depósito, empreitada, arrendamento de terras, comodato, enfiteuse, locação, penhor, hipoteca, usufruto, usucapião, divórcio, testamento, tutela, curatela ou curadoria, pátrio poder (poder familiar),ausência, adoção, a terminologia jurídica que o Direito Romano nos legou e etc. Direito Romano é à base do nosso Direito Privado (de interesse particular, que são Direito Civil e Comercial). A lei das XII tábuas foi à primeira lei escrita dos Romanos. A importância da Lei das XII Tábuas na formação do Direito Romano é inconteste. Com muita justiça ela foi considerada como a fonte principal do Direito público, do Direito privado, do Direito Sagrado e do processo civil. A Lei das XII Tábuas foi um magnífico conjunto de XII Tábuas gravadas sobre o Bronze ou Carvalho que ficaram expostas no Comitiam, lugar do fórum reservado a justiça. A primeira e segunda tábuas já tratavam do Processo Civil, sendo o conjunto de atos ordenados e sequências que o cidadão pratica com a finalidade de ter em juízo um direito reconhecido. A terceira tratava dos devedores. A quarta do poder familiar, a quinta de tutela e curatela. A sexta de propriedade e posse. A Sétima de edifícios e temas. A oitava de delitos. A nona de direito público. Décima de direito sagrado. E as duas últimas sendo tábuas de assuntos complementares. Diante disto, podemos fazer algumas comparações entre o direito romano e nosso código civil brasileiro em relação à família, personalidade, parentesco, casamento emancipação e a propriedade.