Vamos analisar as alternativas com base na teoria de Winnicott sobre pacientes psicóticos e a problemática que se impõe ao analista. A) "Os pacientes psicóticos pairam permanentemente entre 'o viver e o não viver da fantasia.'" - Essa opção fala sobre a fantasia, mas não aborda diretamente a questão ética que Winnicott menciona. B) "O analista será levado a enfrentar uma questão ética de saber 'sobre o que vida', ou seja, não basta estar fisiologicamente vivo, é preciso sentir-se vivo." - Esta opção reflete bem a preocupação de Winnicott sobre a vida e a experiência subjetiva do paciente, que é central na sua teoria. C) "Os conflitos são próprios dos psiconeuróticos, pois apenas nessa estrutura o envolve o analista." - Essa afirmação não se aplica ao contexto da psicose e não aborda a problemática ética. D) "A questão sobre o que faz a vida ser digna de ser vivida reside na constituição qual o analista não é apto para intervir." - Embora mencione a dignidade da vida, não se relaciona diretamente com a questão ética que Winnicott levanta. E) "O viver e o não viver carregam consigo uma estranheza básica, na qual só o destino." - Essa opção é vaga e não aborda a questão ética que o analista deve enfrentar. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa a problemática que se impõe ao analista, segundo Winnicott, é: B) O analista será levado a enfrentar uma questão ética de saber "sobre o que vida", ou seja, não basta estar fisiologicamente vivo, é preciso sentir-se vivo.