O arrependimento eficaz, ocorre na fase de execução, o agente impede que o resultado se produza, e só responde pelos atos já praticados, exemplos: após ministrar veneno na alimentação da vítima, o agente se arrepende, dando-lhe um antídoto que a salva, ou seja, há uma nova conduta que impede o resultado e salvaguarda o bem jurídico (a vida da vítima). Já o arrependimento posterior, há uma consumação, mas repara ou restitui o dano que causou: sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, exemplos: um ladrão furtou o veículo de uma pessoa no mercado, saiu com o veículo e com menos de uma semana depois ele liga para a policia e disse que estava arrependido e devolveu o veículo, deixando - o no mesmo local que havia furtado, ou seja, sem violencia ou grave ameaça e restituiu o dano (devolveu).
No arrependimento eficaz o agente, após ter esgotados todos os meios de que dispunha-necessarios e suficientes-, arrepende-se e evita que o resutado aconteça. Isto é, pratica nova atividade para evitar que o resultado ocorra. O exito da atividade impeditica do resultado é indispensavel, caso contrario, o arrependimento nao sera eficaz.
O arrependimento posterior é previsto no artigo 16 do codigo penal, que possui a seguinte redação: "Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços".
O instituto tem natureza jurídica de causa obrigatória de diminuição de pena (de um a dois terços), analisado na terceira fase do cálculo da pena.
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Direito Penal I
•UNICEUMA
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