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Leia e analise o trecho a seguir: "Procurei o que era maldade e não encontrei uma substância, mas sim uma perversão da vontade desviada da substância suprema - de Vós, ó Deus (...)." (Fonte: AGOSTINHO, Confissões. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999, p. 190.) Neste trecho, Agostinho apresenta parte de suas considerações sobre a natureza do mal. Assinale a alternativa correta.
a. O mal é o necessário princípio antagonista que equilibra o bem.
b. O mal é o resultado do predomínio da razão sobre a fé.
c. O mal é uma emanação calculada por Deus para pôr à prova os homens.
d. O mal é a privação do bem.
e. O mal é a consequência da ausência de verdade no ceticismo.
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Praticando Para o Saber

há 6 meses

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há 6 meses

Para analisar o trecho de Agostinho, é importante entender a sua visão sobre a natureza do mal. Agostinho argumenta que o mal não é uma substância em si, mas sim uma privação do bem, ou seja, o mal existe na medida em que o bem está ausente. Vamos analisar as alternativas: a. O mal é o necessário princípio antagonista que equilibra o bem. - Essa visão não é compatível com a ideia de Agostinho, que não vê o mal como um princípio necessário. b. O mal é o resultado do predomínio da razão sobre a fé. - Essa alternativa não reflete a perspectiva de Agostinho sobre a natureza do mal. c. O mal é uma emanação calculada por Deus para pôr à prova os homens. - Agostinho não considera o mal como algo que Deus cria intencionalmente. d. O mal é a privação do bem. - Esta é a visão que Agostinho defende, afirmando que o mal é a ausência ou a distorção do bem. e. O mal é a consequência da ausência de verdade no ceticismo. - Embora o ceticismo possa levar a uma falta de verdade, essa alternativa não captura a essência da definição de mal segundo Agostinho. Portanto, a alternativa correta é: d) O mal é a privação do bem.

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Na obra "A montanha mágica", de Thomas Mann, a visita do jovem Hans Castorp a seu primo Joachim Ziemssen, que está internado em um sanatório nos montes suíços de Davos para tratar problemas respiratórios, proporciona a Hans a oportunidade de refletir sobre a natureza do tempo. Aos poucos, Hans nota que a percepção de tempo na montanha é alterada em relação à vida na planície. Esta reflexão do personagem acompanha a do próprio autor enquanto narrador, que tematiza o tempo na narrativa: há o tempo da narrativa, como o de uma história que dura cinco anos, e há o tempo da própria escrita, que pode ser mais longo, se o autor é minucioso. Também quando o protagonista Hans perde a noção de há quanto tempo já está na montanha, afirma o narrador: "não temos no nosso interior um órgão para perceber o tempo, o que nos torna incapazes de avaliá-lo, em termos absolutos, pelas nossas próprias forças e sem nos basear em indícios exteriores." (Fonte: MANN, T. A montanha mágica. São Paulo: Nova Fronteira, 2006) Tal como Hans Castorp e Thomas Mann, Agostinho também se ocupa com a reflexão sobre o tempo em "Confissões". Considerando o trecho supracitado e a argumentação presente em: "Confissões", marque a alternativa correta sobre o tempo.
a. Para ambos, se trata de uma substância com existência própria e transcendente.
b. Para Thomas Mann, se trata de um elemento relativo, variando, por exemplo, com a altitude.
c. Para Agostinho, se trata de uma distensão do presente, que repõe o passado na memória e antecipa o futuro na expectativa.
d. Para ambos, é um conceito cuja existência se resume à medida.
e. Para ambos, é uma estrutura psicológica que categoriza as sensações.

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