Ed
há 5 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à nulidade do processo por cerceamento de defesa no caso de Verenice. A) Não deve ser declarada, pois seu reconhecimento depende de que dos atos inquinados tenha resultado manifesto prejuízo à parte, o que não é o caso, já que os pedidos foram julgados procedentes. - Esta alternativa não considera que a ausência de intimação pode sim gerar prejuízo, mesmo que os pedidos tenham sido julgados procedentes. B) Deve ser declarada, pois seu reconhecimento depende de que dos atos inquinados tenha resultado manifesto prejuízo à parte, o que ocorreu, pois, ainda que os pedidos tenham sido julgados procedentes, o direito de produção de prova testemunhal foi afetado. - Esta alternativa está correta, pois a falta de intimação para a audiência de instrução impede a parte de produzir prova testemunhal, o que caracteriza cerceamento de defesa. C) É absoluta, que poderia, inclusive, ser declarada de ofício, independentemente de recurso da parte. - Embora a nulidade possa ser considerada absoluta, a questão não menciona que a nulidade deve ser declarada de ofício, e a parte deve demonstrar o prejuízo. D) Somente poderá ser declarada se Verenice demonstrar que sua ausência à audiência comprometeu o contraditório e a ampla defesa e comprovar manifesto prejuízo sofrido. - Essa alternativa é confusa, pois a ausência de intimação já compromete o contraditório e a ampla defesa, não sendo necessário comprovar prejuízo adicional. E) Não deve ser declarada, pois a ausência de intimação da parte autora não gera nulidade, salvo se esta tivesse requerido expressamente sua oitiva. - Esta alternativa está incorreta, pois a ausência de intimação gera sim nulidade. Portanto, a alternativa correta é: B) deve ser declarada, pois seu reconhecimento depende de que dos atos inquinados tenha resultado manifesto prejuízo à parte, o que ocorreu, pois, ainda que os pedidos tenham sido julgados procedentes, o direito de produção de prova testemunhal foi afetado.
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