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Tema: Teoria da Ação. Causa de exclusão da ação. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. 1ª Questão – O policial civil CLAUDIO estava em serviço no

Tema: Teoria da Ação. Causa de exclusão da ação. Responsabilidade Penal da Pessoa

Jurídica.

1ª Questão – O policial civil CLAUDIO estava em serviço no bairro de Copacabana quando

foi surpreendido por um tiroteio entre traficantes locais, que acabaram por atingi-lo no

braço. Ato continuo, por reflexo, seu dedo encolheu e ele apertou o gatilho, vindo a

matar o passante ANDRE, que tentava se esconder atrás de um carro. Pergunta-se:

a) Como deve ser qualificada jurídico-penalmente a conduta de CLAUDIO?

b) Caso o passante ANDRE tivesse tempo de se defender, e assim atirar em

CLAUDIO, como justificar a sua ação?

2ª Questão – JOSÉ e MIGUEL, donos do Posto de Gasolina ‘DOIS IRMAOS’, poluíam o

leito de um rio situado no munícipio de Silva Jardim, no Rio de Janeiro, ao nele lançarem

resíduos, tais como graxas, óleo, lodo, areia e produtos químicos, resultantes da

atividade do estabelecimento. Denunciada a pessoa jurídica pelos crimes previstos nos

arts. 54 §2°, V e 60 da Lei 9065/98, foi impetrado um habeas corpus para trancamento

da ação penal, cuja tese principal consistia na invocação do brocado societas delinquere

non potest..

Como você decidiria o caso, atento a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça?

💡 2 Respostas

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Concurseiro Araujo

1ª Questão: será fato atípico, uma vez que a coação física irresistível (vis absolutis) exclui a vontade, um dolos elementos da conduta, que por sua vez constituti o fato típico. No segundo caso, Andre estaria acobertado pela excludente de ilicitude do estado de necessidade, uma vez que a legítima defesa não poderia ser utilizada, já que a agressão injusta necessita de consciência e vontade;
2ª Questão: A ordem deverá ser denegada. Atualmente, tanto o STJ quanto o STF não só entendem perfeitamente possível a responsabilização penal das pessoas jurídicas pela prática de crimes ambientais, como também não exigem mais a "dupla imputação", podendo a pessoa jurídica ser responsabilizada sem que haja igualmente a necessidade de uma pessoa física que agia em seu nome ser responsabilizada.
Precedentes: STJ. 6ª Turma. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 6/8/2015 (Info 566).
STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info 714).

 

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Alessandro Costa

Por alguma razão, não consigo visualizar o texto completamente!
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