Grátis: Na população pediátrica, a traqueostomia é um processo de difícil decisão comparado à população adulta, estando associada a complicações imediatas ... – Questões Respondidas

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Na população pediátrica, a traqueostomia é um processo de difícil decisão comparado à população adulta, estando associada a complicações imediatas e tardias. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
(A) Quanto maior a altura da criança, menor o diâmetro da cânula.
(B) Quanto menor a idade da criança, maior o risco de complicações.
(C) Quanto menor a estatura da criança, menor o risco de complicações.
(D) A idade não influencia nos riscos inerentes ao procedimento de traqueostomia.
(E) O peso da criança tem maior influência sobre os riscos quando a indicação da traqueostomia é tardia.

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há 5 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao tema da traqueostomia na população pediátrica: (A) Quanto maior a altura da criança, menor o diâmetro da cânula. - Esta afirmação não é verdadeira, pois geralmente, quanto maior a altura, maior pode ser o diâmetro da cânula necessária. (B) Quanto menor a idade da criança, maior o risco de complicações. - Esta afirmação é correta, pois crianças mais novas, especialmente neonatos e lactentes, têm maior risco de complicações devido à anatomia e fisiologia imaturas. (C) Quanto menor a estatura da criança, menor o risco de complicações. - Esta afirmação não é verdadeira, pois o risco de complicações não está diretamente relacionado à estatura. (D) A idade não influencia nos riscos inerentes ao procedimento de traqueostomia. - Esta afirmação é falsa, pois a idade é um fator importante que influencia os riscos. (E) O peso da criança tem maior influência sobre os riscos quando a indicação da traqueostomia é tardia. - Embora o peso possa influenciar, a afirmação não é tão direta quanto a relação entre idade e risco. Portanto, a alternativa correta é: (B) Quanto menor a idade da criança, maior o risco de complicações.

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Em relação à anatomia e fisiologia do espaço pleural, é correto afirmar:
(A) a pleura visceral recobre externamente a cavidade torácica, é composta por uma camada de células mesoteliais, que repousam sobre a matriz de tecido conjuntivo, e difere da pleura parietal, pois apresenta vasos linfáticos e sanguíneos.
(B) o espaço pleural e seus folhetos visceral e parietal participam ativamente do processo de respiração, formando um importante sistema de acoplamento e transmissão dos gradientes pressóricos provenientes da parede torácica para as unidades alveolares.
(C) a pleura parietal recobre internamente os pulmões, é composta por camada única de células mesoteliais com aspecto tridimensional, semelhante a uma cesta, que permite a distensão e retração dos pulmões.
(D) a contração da musculatura torácica, durante a inspiração, aumenta o volume da caixa torácica e, consequentemente, da pleura visceral. Essa variação é repassada para pleura parietal devido à tensão superficial entre os dois folhetos.
(E) a absorção do líquido pleural ocorre por intermédio dos canais de kohn, situados, predominantemente, nas regiões basais da pleura visceral, que se conectam à lacunas e destas aos linfáticos.

Em relação à estrutura da árvore brônquica e das vias aéreas de condução, é correto afirmar:
(A) o brônquio principal esquerdo é mais longo que o direito, passando abaixo do arco aórtico antes de atingir o hilo pulmonar, localizando-se abaixo da artéria pulmonar esquerda.
(B) os bronquíolos terminais compreendem as porções distais da árvore respiratória, região onde são realizadas as trocas gasosas, representadas também pelos ductos e sacos alveolares.
(C) os bronquíolos respiratórios representam a 16ª subdivisão dos ramos brônquicos, não realizam trocas gasosas, mas sim, a condução, umidificação, aquecimento e esterilização do ar inspirado.
(D) os pneumócitos I são responsáveis pela produção, armazenamento e secreção de fosfolípides e constituintes protéicos do surfactante e os do tipo II, pela renovação e sustentação do septo alveolar.
(E) à medida que avançamos na periferia dos pulmões, os anéis cartilaginosos desaparecem e são substituídos por camadas de músculo liso nos ramos brônquicos intrapulmonares iniciais até os bronquíolos.

A hipóxia hipóxica é uma das formas de deficiência de oxigênio nos tecidos e sua característica principal é:
(A) alta relação ventilação/perfusão, em que os alvéolos não estão ventilados, porém bem perfundidos; e o uso de O₂ suplementar melhora, mas não restabelece a função pulmonar normal.
(B) ocorrência nas perdas sanguíneas, anemias ou envenenamento por monóxido de carbono, como consequência da diminuição da capacidade de transporte de O₂.
(C) presença nas patologias, como a diminuição de fluxo sanguíneo observada na insuficiência cardíaca congestiva, choque e parada cardíaca.
(D) presença na exposição acidental a venenos, como cianeto, impedindo a metabolização tecidual com baixa ventilação pulmonar.
(E) ocorrência nas patologias pulmonares, com deficiência de troca gasosa e consequente queda da PaO₂ e da SatO₂.

Em relação aos tipos e classificação da insuficiência respiratória, podemos afirmar que insuficiência respiratória
(A) aguda pode desenvolver-se em indivíduos com pulmões normais ou sobrepor-se a uma insuficiência crônica em pacientes com doenças de longa data.
(B) crônica tem instalação rápida e indolente e progride por dias ou semanas; gera poucos sintomas, já que o sistema respiratório desenvolve mecanismos compensatórios que minimizam as alterações.
(C) hipoxêmica (tipo I) apresenta a diminuição da ventilação alveolar e consequente hipercapnia, aumento do PCO₂ associado à hipoxemia.
(D) ventilatória (tipo II) apresenta alteração da barreira alvéolo-capilar, o que gera hipoxemia refratária ou pouco responsiva à suplementação de oxigênio.
(E) do tipo I tem como alteração primordial a redução da ventilação alveolar com desequilíbrio entre essa ventilação e sua demanda, causada por qualquer mecanismo de hipoxemia.

A fase final do desmame da ventilação mecânica é o Teste de Respiração Espontânea e, finalmente, a extubação, porém, podem ocorrer falhas no processo. Assinale a alternativa define, corretamente, os parâmetros com os critérios para o seu sucesso desse processo.
(A) Troca gasosa adequada: relação PaO₂/FiO₂ maior ou igual a 150 e PaO₂ ≥ 60 com FiO₂ ≤ 0,4; estabilidade hemodinâmica: frequência cardíaca (FC) >140 bpm (ou aumento de 20% do basal) e conforto respiratório: frequência respiratória >35 ipm.
(B) Manutenção do nível de consciência adequado: ausência de agitação psicomotora ou depressão dos níveis de atenção; conforto respiratório: aumento ≤50% basal, sem uso de musculatura acessória; estabilidade hemodinâmica: pressão arterial estável.
(C) Troca gasosa adequada: saturação periférica de oxigênio < 90%; estabilidade hemodinâmica: PA sistólica <90 mmHg (ou queda de 20% do basal) e conforto respiratório: frequência respiratória >35 ipm.
(D) Manutenção do nível de consciência adequado: ausência de agitação psicomotora ou depressão dos níveis de atenção; Troca gasosa adequada: Saturação periférica de oxigênio < 90% com FiO₂ ≤ 50%; frequência respiratória >35 ipm.
(E) Estabilidade hemodinâmica: frequência cardíaca (FC) ≤140 bpm (ou aumento de 20% do basal); frequência respiratória >35 ipm; Saturação periférica de oxigênio < 90% com FiO₂ ≤ 50%.

O ciclo ativo da respiração é um procedimento muito empregado pela fisioterapia em ambiente hospitalar e consiste em:
(A) arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado no leito (pulmão gravitacionalmente dependente), e baseia-se no princípio de que o transporte da secreção na via aérea se dá por ação mecânica do fluxo aéreo.
(B) deixar o paciente na posição sentada, onde respira a pequenos volumes pulmonares, iniciando no volume de reserva expiratório para remover secreções mais distais; em seguida respira a médios volumes pulmonares, coletando-se secreções para vias aéreas de médio calibre e, ao final, a máximos volumes pulmonares, tosse ou huffing para remover secreções de vias aéreas centrais.
(C) relaxamento e controle da respiração; três ou quatro exercícios de expansão torácica com respirações profundas, podendo ser associadas à inspiração sustentada à percussão, um ou dois huffs, relaxamento e controle da respiração.
(D) unir respirações diafragmáticas ao fluxo expiratório rápido com a glote aberta (huffing), permitindo baixas pressões intrapulmonares e removendo secreção de vias aéreas centrais.
(E) promover alto fluxo expiratório pela abertura explosiva da glote, o que provoca a expulsão das secreções da via aérea central. É frequentemente utilizada como ato final da terapia respiratória, quando a secreção foi deslocada e eliminada.

Durante o procedimento da intubação orotraqueal, podem ocorrer efeitos adversos que são decorrentes da estimulação da laringe durante a laringoscopia. Assinale a alternativa que contém as principais alterações durante esse procedimento.
(A) aumento da pressão intracraniana, diminuição da resistência das vias aéreas, diminuição da pressão sistólica e da pressão arterial média.
(B) aumento do fluxo sanguíneo cerebral, aumento da pressão diastólica, aumento do trabalho cardíaco e do consumo de oxigênio pelo miocárdio.
(C) broncoconstrição e broncorreia, diminuição da resistência das vias aéreas e diminuição da pressão sistólica.
(D) diminuição da frequência cardíaca, aumento do fluxo sanguíneo cerebral, diminuição da pressão sistólica e da pressão arterial média.
(E) aumento da motilidade gastrointestinal, taqui/bradiarritmias cardíacas, broncoconstrição e broncorreia.

Os trocadores de calor e umidade Heat and Moisture Exchangers (HMEs) são dispositivos colocados entre o tubo endotraqueal e o circuito do ventilador do paciente, a fim de umidificar a via aérea do paciente. Em relação às suas características, temos:
(A) o higroscópico é constituído de camadas de material com baixa condutividade térmica impregnado com um sal, usualmente cloreto de cálcio ou cloreto de lítio, para aumentar a conservação de umidade.
(B) durante a inspiração ocorre a condensação e retenção da água aquecida no elemento higroscópico e, durante a expiração, o gás é umidificado e aquecido com a água previamente retida.
(C) nos hidrofóbicos a área de superfície é aumentada por várias pregas (dobraduras) que apresentam uma superfície recoberta por material e que absorvem a água, impedindo sua passagem para o meio externo.
(D) dentre as possíveis consequências decorrentes do uso dos HMEs, estão o aumento da resistência, a diminuição do trabalho da respiração e a diminuição na pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial (PaCO₂), em decorrência do aumento do espaço morto.
(E) os HMEs higroscópicos funcionam também como filtros de bactérias, porém são relativamente pobres em termos de umidificação, tendo sido responsabilizados por oclusão do tubo endotraqueal.

A mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máximas são medidas ventilatórias simples utilizadas para avaliação muscular respiratória. São contraindicações absolutas e relativas para sua realização:
(A) avaliação da disfunção muscular, hérnia abdominal e aneurisma de aorta.
(B) avaliação da função dos músculos em condições pré e pós-operatória, cirurgias e traumas de vias aéreas superiores e fístulas pleurais.
(C) alterações do nível de consciência, paralisia facial e avaliação da disfunção muscular.
(D) infarto agudo do miocárdio ou angina estável, aneurisma de aorta e pneumotórax não drenado.
(E) avaliação da resposta da reabilitação pulmonar, hidrocefalia e hérnias abdominais.

Ao exame físico, apresentou-se ansioso, agitado, dispneico, taquipneico, com frequência respiratória (FR) de 36 ipm, pressão arterial (PA) de 200/118 mmHg, frequência cardíaca (FC) de 104 bpm, temperatura (T) de 36,8°C, saturação periférica de oxigênio (SpO₂) de 88% com cateter nasal 3 L/min de oxigênio. Coletada gasometria arterial: pH: 7,16; PO₂: 70; PCO₂: 65; HCO₃: 23; BE: ~2. Considerando esses dados, o caso clínico e a imagem apresentados, assinale a alternativa correta quando ao provável diagnóstico.
(A) Acidose metabólica com hipoxemia.
(B) Alcalose metabólica com hipercapnia.
(C) Acidose respiratória com hipoxemia.
(D) Alcalose respiratória com hipercapnia.
(E) Acidose mista com hiperoxemia.