Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: (A) por serem litisconsortes, Martha e Roberta terão prazo em dobro para opor embargos de declaração desde que apresentem em juízo requerimento para tanto e possuam diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos. Essa afirmação está incorreta. O prazo em dobro para embargos de declaração não depende da existência de diferentes procuradores ou escritórios. (B) caso decidam opor embargos de declaração, Martha e Roberta deverão recolher o preparo e indicar com precisão o erro, obscuridade, contradição ou omissão da decisão judicial. Essa alternativa está correta. Os embargos de declaração devem ser fundamentados e indicar o vício que se pretende sanar. (C) opostos os embargos de declaração por Martha e Roberta, não há necessidade de intimação de Suzana para manifestação, uma vez que o recurso diz respeito a um erro na decisão judicial e não ao mérito da decisão. Essa afirmação é incorreta. Mesmo que os embargos de declaração não tratem do mérito, a parte contrária deve ser intimada para se manifestar. (D) opostos embargos de declaração por Martha e Roberta e, concomitantemente, apresentado recurso por Suzana, caso os embargos de declaração sejam rejeitados, Suzana não precisará ratificar o seu recurso para que seja processado e julgado. Essa alternativa está incorreta. A ratificação do recurso é necessária, pois os embargos de declaração podem impactar a decisão que está sendo recorrida. (E) caso Suzana oponha embargos de declaração em face da decisão proferida, o prazo para apresentar impugnação ao cumprimento de sentença será interrompido. Essa afirmação está incorreta. A interposição de embargos de declaração não interrompe o prazo para impugnação ao cumprimento de sentença. Diante da análise, a alternativa correta é: (B) caso decidam opor embargos de declaração, Martha e Roberta deverão recolher o preparo e indicar com precisão o erro, obscuridade, contradição ou omissão da decisão judicial.