Grátis: A empresa fictícia BioVerde S.A., do setor de biotecnologia, apresentou em seu Balanço Patrimonial os seguintes elementos no grupo do Patrimônio Lí... – Questões Respondidas

Contabilidade

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A empresa fictícia BioVerde S.A., do setor de biotecnologia, apresentou em seu Balanço Patrimonial os seguintes elementos no grupo do Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados. Durante uma reunião com investidores, o diretor financeiro explicou que o valor do Patrimônio Líquido da companhia não representa o valor de mercado da empresa, tampouco o valor que seria obtido com a venda de seus ativos e liquidação de seus passivos. Essa afirmação gerou dúvidas entre os acionistas, que esperavam que o valor contábil refletisse o valor de mercado das ações. A explicação do diretor financeiro está fundamentada no fato de que o Patrimônio Líquido A representa o valor de liquidação da empresa, pois reflete o valor justo de todos os ativos e passivos. B é calculado com base no valor de mercado das ações, conforme exigência da Lei das S.A. C é composto por elementos mensurados por diferentes critérios, como custo histórico, valor justo e custo amortizado. D reflete exclusivamente os lucros acumulados e distribuídos aos acionistas ao longo do tempo.

Jackline Granato

há 2 meses

Jackline Granato

há 2 meses

Contabilidade Societária

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Respostas

Ed

há 2 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas: A) "representa o valor de liquidação da empresa, pois reflete o valor justo de todos os ativos e passivos." - Essa afirmação não é correta, pois o Patrimônio Líquido não reflete necessariamente o valor de liquidação. B) "é calculado com base no valor de mercado das ações, conforme exigência da Lei das S.A." - Isso também não é correto, pois o Patrimônio Líquido é calculado com base em valores contábeis, não de mercado. C) "é composto por elementos mensurados por diferentes critérios, como custo histórico, valor justo e custo amortizado." - Esta afirmação é verdadeira, pois o Patrimônio Líquido é composto por elementos que podem ser mensurados de diferentes maneiras. D) "reflete exclusivamente os lucros acumulados e distribuídos aos acionistas ao longo do tempo." - Essa afirmação é incorreta, pois o Patrimônio Líquido inclui mais do que apenas lucros acumulados. Diante da análise, a alternativa correta é: C) é composto por elementos mensurados por diferentes critérios, como custo histórico, valor justo e custo amortizado.

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Com base no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, as entidades são obrigadas a divulgar, nas notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre eventuais perdas por desvalorização de ativos. Essa exigência busca reforçar a transparência e a fidedignidade das informações financeiras, permitindo que os usuários externos – como investidores, credores, analistas e órgãos reguladores – avaliem de forma mais precisa os efeitos do impairment sobre o resultado do exercício e a posição patrimonial da entidade.
De acordo com o CPC 01, uma das informações que deve ser obrigatoriamente divulgada nas notas explicativas é:
A - O valor de mercado dos ativos antes da aplicação do teste de recuperabilidade.
B - A taxa de depreciação utilizada para cada classe de ativo imobilizado.
C - O montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período.
D - O valor residual estimado dos ativos intangíveis com vida útil indefinida.

A empresa Limpex S.A., do setor de produtos de limpeza industrial, realizou uma operação de aumento de capital por meio da emissão de 20.000 ações. Um investidor subscreveu parte dessas ações ao preço de R$ 60,00 cada. O capital social da empresa é de R$ 1.000.000,00 e o patrimônio líquido totaliza R$ 5.000.000,00. Em operações como essa, é essencial compreender os diferentes valores atribuídos às ações — como valor nominal, patrimonial, de emissão e de mercado — para avaliar corretamente os efeitos no patrimônio líquido, especialmente no que se refere à formação de reservas e à apuração de ágio.
A análise da operação descrita permite concluir que
A - o valor de emissão das ações é superior ao valor nominal, caracterizando um ágio que deve ser registrado como reserva de capital.
B - o valor patrimonial das ações não pode ser determinado apenas pela divisão do patrimônio líquido pelo número de ações emitidas, pois é necessário considerar o total de ações em circulação.
C - o valor nominal das ações é de R$ 250,00, pois reflete o valor pago pelo subscritor em relação ao patrimônio líquido da empresa.
D - o valor de mercado das ações é de R$ 50,00, pois resulta da divisão do capital social pelo número de ações emitidas.

A forma de registro contábil que evidencia o tratamento dos gastos com emissão de ações, conforme o caso apresentado, é:
A - D – Caixa (AC) ........................................................ R$ 3.000.000,00 C – Capital Social (PL) ............................................ R$ 3.000.000,00
B - D – Caixa (A) ........................................................... R$ 2.850.000,00 D – Gastos com emissão de ações (PL) .........................R$ 150.000,00 C – Capital Social (PL) ............................................... R$ 3.000.000,00
C - D – Caixa (A) ........................................................... R$ 2.850.000,00 C – Receita Financeira (R) ..................................... R$ 150.000,00 C – Capital Social (PL) .......................................... R$ 2.850.000,00
D - D – Caixa (A) ........................................................... R$ 3.000.000,00 C – Capital Social (PL) ............................................ R$ 2.850.000,00 C – Reserva de Capital (PL) ................................... R$ 150.000,00

A empresa Natura S.A., listada na B3, realizou uma operação de aumento de capital por meio da emissão de ações ordinárias. Cada ação foi emitida ao preço de R$ 28,00, sendo que, conforme deliberação do conselho de administração, apenas R$ 20,00 por ação foram destinados à conta de capital social. O valor excedente foi contabilizado em conta específica do patrimônio líquido, conforme previsto na Lei nº 6.404/1976. Essa prática é comum em companhias abertas e visa reforçar a estrutura patrimonial sem inflar o capital social, mantendo a flexibilidade para futuras operações societárias. A contabilização do valor excedente ao capital social na emissão de ações deve resultar na A constituição de reserva de lucros, pois representa ganho obtido com a operação de capital. B apropriação como receita financeira, por se tratar de valor recebido em caixa. C constituição de reserva de capital, por se tratar de valor recebido dos sócios que excede o destinado ao capital social. D incorporação direta ao capital social, pois todo valor recebido deve ser destinado a essa conta.

Uma empresa do setor varejista assinou um contrato para usar equipamentos de informática por 18 meses, com pagamento mensal fixo. O contrato não prevê que a empresa possa comprar os equipamentos no final do período e nem há transferência dos riscos e benefícios do bem, que continuam com o fornecedor. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2), esse tipo de contrato deve ser classificado corretamente para refletir de forma adequada a situação contábil e financeira da empresa. A operação descrita deve ser classificada como: A Arrendamento mercantil financeiro, pois envolve o uso contínuo de um ativo com pagamentos periódicos. B Compra financiada, pois o bem será utilizado pela empresa durante todo o contrato. C Arrendamento mercantil operacional, pois não há transferência substancial dos riscos e benefícios da propriedade. D Imobilização direta, pois o ativo será controlado pela empresa durante o período de uso.

Uma empresa do setor de energia contratou um empréstimo no valor de R$ 800.000,00, com taxa de juros de 1,5% ao mês, com o objetivo de financiar a construção de uma usina solar, cuja obra tem duração prevista de 24 meses. O contrato prevê o pagamento de 24 parcelas mensais de R$ 40.000,00. A construção da usina teve início no mesmo mês da contratação do empréstimo, e os recursos foram integralmente aplicados na obra.
Considerando o disposto no CPC 20, o lançamento contábil referente à apropriação dos juros da primeira parcela do empréstimo, no valor de R$ 12.000,00, deve ser:
A - D – Despesa Financeira (Resultado) R$ 12.000,00 C – Juros a Transcorrer (PC) R$ 12.000,00
B - D – Ativo Imobilizado (ANC) R$ 12.000,00 C – Juros a Transcorrer (PC) R$ 12.000,00
C - D – Ativo Qualificável (ANC) R$ 12.000,00 C – Juros a Transcorrer (PC) R$ 12.000,00
D - D – Juros a Transcorrer (PC) R$ 12.000,00 C – Empréstimos a Pagar (PC) R$ 12.000,00

A empresa Alfa S.A. contratou um empréstimo bancário de R$ 5.000.000, com prazo de três anos e taxa de juros de 10% ao ano, para financiar exclusivamente a construção de uma nova planta industrial. Ao final do exercício social, com a obra ainda em andamento, a contabilidade precisa definir o tratamento contábil dos encargos financeiros incorridos no período. A contabilização dos encargos financeiros relacionados ao empréstimo contraído para a construção de um ativo qualificável, conforme os critérios estabelecidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos, deve considerar que... A os encargos financeiros devem ser reconhecidos como despesa do exercício, pois representam custo inevitável da atividade operacional. B os encargos financeiros devem ser registrados como ajuste de avaliação patrimonial, pois impactam o valor justo do ativo em construção. C os encargos financeiros devem ser capitalizados como parte do custo do ativo, desde que diretamente atribuíveis à sua construção. D os encargos financeiros devem ser diferidos até a conclusão da obra e reconhecidos como despesa no momento da baixa do ativo.

Uma empresa do setor de energia contratou um financiamento bancário para modernizar sua infraestrutura. O contrato previa o pagamento do valor principal acrescido de encargos financeiros ao longo de 60 meses. Durante a análise das demonstrações contábeis, o contador responsável explicou que, conforme o CPC 20, os custos de empréstimos devem ser reconhecidos como despesa no período em que ocorrem, exceto quando diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo qualificável. No entanto, destacou também que o valor da dívida é reduzido gradualmente ao longo do tempo, conforme os pagamentos contratuais são realizados. O conceito contábil que descreve a redução periódica do valor de uma dívida, conforme os pagamentos previstos em contrato, é denominado A Amortização B Juros C Capitalização D Mensuração

A contabilização da diferença entre o preço de emissão e o valor destinado ao capital social deve resultar na
A - constituição de reserva de lucros, pois representa um ganho obtido com a emissão das ações.
B - formação de ágio na subscrição de ações, registrado como receita operacional.
C - apropriação direta no capital social, pois toda a quantia recebida deve ser incorporada ao capital.

A análise dos elementos que integram o Patrimônio Líquido permite concluir que
A - as ações em tesouraria representam redução do Patrimônio Líquido por recompra de ações próprias.
B - as reservas de capital são formadas por lucros obtidos com a venda de ativos da empresa.
C - o capital social é composto exclusivamente por lucros acumulados e não distribuídos.
D - os ajustes de avaliação patrimonial representam lucros retidos que aguardam destinação futura.

A análise da situação descrita permite concluir que...
A - …o valor em uso foi estimado com base em projeções de fluxo de caixa e taxa de desconto consistentes, sendo necessário reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 40.000,00.
B - …o valor em uso deve ser ajustado para incluir benefícios esperados de melhorias futuras, o que pode evitar o reconhecimento de perda.
C - …o valor contábil da máquina deve ser mantido, pois a diferença entre o valor contábil e o valor em uso é inferior a 10%.
D - …o valor em uso não pode ser utilizado como base para o teste de recuperabilidade, pois não considera o valor justo líquido de venda.

Considerando as normas brasileiras e os pronunciamentos técnicos, assinale a alternativa que representa o tratamento contábil adequado para o valor excedente ao valor nominal na emissão das ações pela empresa
A - O valor excedente deve ser reconhecido como receita financeira, impactando positivamente o resultado do exercício.
B - O valor excedente deve ser registrado como reserva de capital no patrimônio líquido, conforme determina a legislação societária.
C - O valor excedente pode ser reconhecido como ajuste de avaliação patrimonial, dado que reflete valor justo superior ao nominal.
D - O valor excedente deve ser contabilizado como receita operacional, dada a natureza da operação.

A contabilização dos gastos com a emissão de ações pela Magazine Luiza S.A. deve resultar no
A - reconhecimento desses valores como despesas operacionais, reduzindo o lucro do exercício.
B - lançamento dos valores em conta retificadora do Capital Social ou da Reserva de Capital, reduzindo o valor líquido recebido.
C - registro dos gastos como ajuste de avaliação patrimonial, por se tratar de variação no valor de mercado das ações.
D - reconhecimento dos gastos como provisão no passivo, por representarem obrigações futuras com os investidores.

A análise da situação apresentada permite concluir que
A - o valor justo líquido de venda é de R$ 162.000,00, sendo este o valor recuperável a ser utilizado para fins de teste de recuperabilidade.
B - o valor em uso deve ser utilizado como base para o teste de recuperabilidade, pois é inferior ao valor justo líquido de venda.
C - o valor contábil do caminhão deve ser mantido, pois o valor de mercado é próximo ao valor contábil.
D - o valor justo líquido de venda é de R$ 170.000,00, pois representa o valor de mercado estimado, independentemente das despesas de venda.

A empresa industrial Alfa Ltda. contratou um empréstimo bancário no valor de R$ 200.000,00 com o objetivo de adquirir uma máquina para sua linha de produção. Durante o período de construção e instalação do equipamento, foram incorridos R$ 30.000,00 em encargos financeiros relacionados ao financiamento. De acordo com o CPC 20 – Custos de Empréstimos, os encargos financeiros diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo qualificável devem ser tratados de forma específica, refletindo a convergência das normas contábeis brasileiras às práticas internacionais, conforme introduzido pela Lei nº 11.638/2007. A contabilização dos encargos financeiros incidentes sobre o empréstimo deve resultar na A apropriação dos encargos como despesa financeira, pois não alteram o custo do ativo. B contabilização do ativo pelo valor de R$ 200.000,00, com os encargos registrados separadamente no passivo. C capitalização dos encargos, compondo o custo do ativo, totalizando R$ 230.000,00 no registro contábil da máquina. D apropriação dos encargos ao longo da vida útil do ativo, sem afetar seu valor de aquisição.

A companhia fictícia Azul Linhas Aéreas S.A., em processo de reorganização societária, decidiu emitir dois tipos de ações para atrair diferentes perfis de investidores. Parte das ações emitidas garante ao acionista o direito de voto nas assembleias gerais, enquanto outra parte oferece prioridade na distribuição de dividendos, mas com restrições quanto à participação nas decisões da companhia. A escolha entre esses tipos de ações depende do interesse do investidor em participar da gestão ou em obter retorno financeiro mais previsível.
Com base no exposto, a ação que confere ao titular o direito de voto nas assembleias da companhia é a
A
preferencial, pois assegura prioridade no reembolso do capital.
B
ordinária, pois garante os direitos essenciais do acionista, inclusive o voto.
C
de fruição, pois representa ações com prioridade na distribuição de lucros.
D
preferencial, pois garante participação nos lucros e voto proporcional.

Em contratos de financiamento, é comum a inclusão de cláusulas que impõem condições à empresa tomadora do recurso, como a manutenção de determinados índices financeiros. Essas cláusulas, conhecidas como covenants, funcionam como mecanismos de proteção ao credor e, quando descumpridas, podem gerar consequências contratuais relevantes. Um exemplo real é o da empresa Fibria Celulose S.A., que, em 2017, renegociou contratos de pré-pagamento de exportações no valor de US$ 1,487 bilhão para excluir cláusulas de covenants financeiros, buscando maior flexibilidade e controle sobre sua estrutura de capital.
Com base no exposto, a principal finalidade das cláusulas de covenants em contratos de financiamento é:
A
Estabelecer condições que protejam o credor contra riscos de inadimplência.
B
Permitir que o credor altere livremente as condições do contrato.
C
Reduzir automaticamente a taxa de juros em caso de inadimplência.
D
Substituir garantias reais por cláusulas de renegociação automática.

Uma empresa do setor de tecnologia está avaliando a recuperabilidade de um equipamento de laboratório que não será mais utilizado em sua atividade principal. O valor contábil líquido do ativo é de R$ 95.000,00. A empresa recebeu uma proposta firme de venda no valor de R$ 90.000,00, mas para concluir a transação, seriam necessários R$ 6.000,00 em despesas com desmontagem, transporte e comissão de corretagem. O valor em uso do ativo, estimado com base em fluxo de caixa descontado, é de R$ 88.000,00. A análise da situação apresentada permite concluir: A que o valor justo líquido de venda é de R$ 90.000,00, pois representa o valor da proposta firme recebida. B que o valor contábil do ativo deve ser mantido, pois o valor justo líquido de venda é próximo ao valor contábil. C que o valor em uso deve ser utilizado como base para o teste de recuperabilidade, pois é inferior ao valor justo líquido de venda. D que o valor justo líquido de venda é de R$ 84.000,00, sendo este o valor recuperável a ser utilizado para fins de teste de impairment.