Grátis: Cheik Anta Diop foi um importante intelectual africanista que, assim como Joseph Ki-Zerbo, foi um dos organizadores da importante coletânea Históri... – Questões Respondidas

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Cheik Anta Diop foi um importante intelectual africanista que, assim como Joseph Ki-Zerbo, foi um dos organizadores da importante coletânea História Geral da África. Ele foi um dos pioneiros nos estudos acerca desse continente valorizando-a e ressaltando as suas particularidades. Nesse sentido, Diop defendeu que muito das bases na qual a cultura ocidental estava alicerçada era negra e africana. Essa corrente filosófica defendida por Diop e outros intelectuais africanistas é conhecida como:
A) Afrocentrismo.
B) Racismo.
C) Etnocentrismo.
D) Democracia Racial.
E) Eurocentrismo.

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Para responder à sua pergunta, vamos analisar as opções apresentadas em relação à corrente filosófica defendida por Cheik Anta Diop e outros intelectuais africanistas. A) Afrocentrismo - Esta corrente filosófica enfatiza a importância da cultura africana e a centralidade da África na história e na cultura mundial, o que se alinha com a defesa de Diop sobre as raízes africanas da cultura ocidental. B) Racismo - Esta opção não se aplica, pois o racismo é uma ideologia que discrimina e hierarquiza as raças, o que é oposto ao que Diop defendia. C) Etnocentrismo - Embora se refira à tendência de ver a própria cultura como superior, não é o foco da defesa de Diop, que busca valorizar a cultura africana. D) Democracia Racial - Este termo se refere a uma ideia de convivência racial harmônica, mas não é a corrente filosófica que Diop defendia. E) Eurocentrismo - Esta é a visão que coloca a Europa e suas culturas como centrais, o que é exatamente o oposto do que Diop defendia. Diante dessa análise, a alternativa correta que representa a corrente filosófica defendida por Cheik Anta Diop é: A) Afrocentrismo.

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O historiador senegalês Cheik Anta Diop é um importante nome da historiografia africana. A sua tese acerca do Egito Faraônico foi a base do movimento conhecido como Afrocentrismo e centrava-se principalmente em:
A) Reinterpretar a história acerca da presença europeia na África subsaariana.
B) Questionar a veracidade dos estudos europeus acerca das independências africanas.
C) Confrontar a historiografia até o momento produzida acerca da África subsaariana.
D) Construir uma história africana isenta e imparcial.
E) Defender que a grande civilização sobre a qual os gregos e romanos se apoiaram era uma civilização negra.

Neste trecho, o filósofo Hegel evidencia:
“A África propriamente dita é a parte característica deste continente. Começamos pela consideração deste continente, porque em seguida podemos deixá-lo de lado, por assim dizer. Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. Por mais que retrocedamos na história, acharemos que a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, é um Eldorado recolhido em si mesmo, é o país criança, envolvido na escuridão da noite, aquém da luz da história consciente […]. Nesta parte principal da África, não pode haver história”. (HEGEL, F. Filosofia de la historia universal. Madri: Revista de Occidente, 1928. p. 187).
A) Uma visão em que considera a África primitiva e a-histórica.
B) Um elogio acerca da histórica e cultura africana.
C) Um elogio da diversidade cultura africana.
D) Uma visão crítica dos estereótipos acerca da África.
E) Uma visão reflexiva acerca da exploração europeia na África.

“A África tem uma história” é assim que o historiador Joseph Ki-Zerbo abriu sua introdução à coleção História da África editada pela UNESCO a partir de trabalhos discutidos em seminários de 1960. A visão da História da África do projeto:
A) Resguardava à África e aos africanos um papel importante na construção e atuação da sua própria história e na história da escravidão moderna.
B) Concedia aos europeus um papel de destaque no processo de independência colonial no período contemporâneo.
C) Resguardava aos africanos e europeus papeis equivalentes na luta e exploração dos recursos naturais africanos.
D) Negava à África uma história e aos africanos o papel de sujeitos de sua própria história.
E) Concebia à história da África um viés marcado pelo eurocentrismo, por uma defesa da importância e legitimidade do papel do africano na sua história.

No trecho acima, fica evidente a/o:
“Pode ser que, no futuro, haja uma história da África para ser ensinada. No presente, porém, ela não existe; o que existe é a história dos europeus na África. O resto são trevas [...]”. (Hugh Trevor-Hoper – renomado professor da Universidade de Oxford do século XX ).
A) Americanização da África.
B) Identidade dos grupos étnicos africanos.
C) Eurocentrismo do autor.
D) Etnicidade dos países africanos.
E) Africanidade do autor.

No século XIX, sobrepondo-se aos dogmas religiosos que reinavam até então, teorias com status científico reforçavam às desigualdades entre os seres humanos, e por meio do conceito de raça classificaram a humanidade em diferentes raças biológicas organizadas hierarquicamente, na qual o branco ocupava uma posição superior. Esses tipos de teorias raciais baseavam-se nos postulados do chamado:
A) Etnocentrismo.
B) Afrocentrismo.
C) Etnicidade.
D) Pan-africanismo.
E) Racismo científico.