Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a classificação da educação ambiental proposta por Silva (2007) e o papel da sociedade, do Estado e das indústrias nas questões ambientais. A) Esta alternativa fala sobre a delegação de poderes ao indivíduo e a necessidade de atitudes sustentáveis. Isso está alinhado com a ideia de uma educação ambiental crítica, que envolve a participação ativa da sociedade. B) Aqui, afirma-se que o Estado está perdendo a obrigação de fiscalizar, o que não é uma visão comum na educação ambiental, que geralmente defende a responsabilidade compartilhada. C) Esta opção sugere que a sociedade não tem voz ativa, o que contraria a ideia de uma educação ambiental que busca empoderar os indivíduos e a coletividade. D) Esta alternativa sugere que os agentes exploradores não precisam de fiscalização, o que é uma visão otimista e não condizente com a realidade das práticas ambientais. E) Esta opção fala sobre a indústria desenvolvendo formas de exploração não degradadora, o que é uma visão positiva, mas não necessariamente reflete a crítica que a educação ambiental busca promover. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a proposta de uma educação ambiental crítica, que envolve a participação ativa da sociedade e a responsabilização dos indivíduos e do Estado, é a) Cada vez mais a sociedade como um todo delega poderes ao indivíduo, tanto singularmente quanto como organizações sociais, para fiscalizar e denunciar as atividades das indústrias para Estado e para a sociedade, que devem exigir do degradador ações reparatórias, assim como indivíduo recebe a obrigação de apresentar cada vez mais atitudes pessoais sustentáveis no seu cotidiano.