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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que, em casos de acolhimento institucional ou familiar:
a) A escuta da criança ou adolescente é dispensável, pois não possuem maturidade para opinar.
b) O psicólogo deve auxiliar na escuta qualificada, considerando a idade e o estágio de desenvolvimento.
c) O juiz decide sem necessidade de relatórios técnicos.
d) A criança só é ouvida em casos de maioridade.

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Ed

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Vamos analisar as alternativas com base no que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): a) A escuta da criança ou adolescente é dispensável, pois não possuem maturidade para opinar. - Esta afirmação é incorreta, pois o ECA garante o direito à escuta da criança e do adolescente, independentemente da sua maturidade. b) O psicólogo deve auxiliar na escuta qualificada, considerando a idade e o estágio de desenvolvimento. - Esta alternativa está correta, pois o ECA enfatiza a importância de ouvir a criança e o adolescente de forma adequada, levando em conta seu desenvolvimento. c) O juiz decide sem necessidade de relatórios técnicos. - Esta afirmação não é correta, pois o juiz deve considerar relatórios técnicos e a escuta da criança. d) A criança só é ouvida em casos de maioridade. - Esta afirmação é falsa, pois a criança deve ser ouvida em qualquer situação que a envolva, independentemente da idade. Portanto, a alternativa correta é: b) O psicólogo deve auxiliar na escuta qualificada, considerando a idade e o estágio de desenvolvimento.

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A atuação do psicólogo jurídico no âmbito do Direito da Família envolve:
a) Diagnosticar transtornos mentais para subsidiar a decisão judicial.
b) Avaliar vínculos afetivos, padrões relacionais e condições psicossociais, subsidiando decisões sobre guarda, convivência e adoção.
c) Definir a guarda compartilhada ou unilateral conforme a lei.
d) Emitir parecer exclusivamente sobre condições financeiras dos pais.

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o sigilo profissional pode ser quebrado:
a) Em qualquer situação, caso solicitado por familiares.
b) Apenas em situações que envolvam risco iminente à vida ou por exigência legal.
c) Sempre que o juiz solicitar, sem necessidade de justificativa.
d) Apenas em processos criminais.

No contexto da avaliação psicológica para fins forenses, é correto afirmar que:
a) O psicólogo deve buscar atender às expectativas da parte que solicitou a perícia.
b) A avaliação forense difere da clínica, pois está voltada a uma demanda jurídica e não à busca de tratamento.
c) O relatório forense deve ser idêntico ao relatório clínico, apenas com linguagem mais formal.
d) O psicólogo atua como advogado auxiliar no processo.

A Lei nº 12.318/2010, que dispõe sobre a Alienação Parental, considera como indício dessa prática:
a) A guarda compartilhada obrigatória em todos os casos.
b) A manipulação da criança para dificultar o convívio com o outro genitor.
c) O descumprimento de pensão alimentícia.
d) A mudança de endereço da criança por decisão judicial.

No âmbito da Psicologia Jurídica, a perícia psicológica deve resultar em um documento denominado:
a) Prontuário psicológico.
b) Relatório clínico.
c) Laudo psicológico ou parecer psicológico.
d) Carta de encaminhamento.

Sobre a atuação do psicólogo no Sistema Prisional, é correto afirmar que:
a) Seu papel é apenas realizar diagnósticos psiquiátricos.
b) Atua na avaliação de progressão de pena, reinserção social e saúde mental do preso.
c) A Psicologia não tem função relevante no sistema prisional.
d) Sua função é substituir a figura do assistente social.

O psicólogo jurídico, ao ser nomeado perito em um processo, deve:
a) Recusar-se, pois a Psicologia não atua em perícia.
b) Realizar avaliação imparcial e fundamentada em técnicas científicas, apresentando conclusões objetivas.
c) Aceitar a versão da parte que parecer mais convincente.
d) Fazer aconselhamento terapêutico para as partes envolvidas.

A Psicologia Jurídica se diferencia da Psicologia Clínica porque:
a) Ambas têm o mesmo foco, apenas em contextos diferentes.
b) A Psicologia Jurídica busca compreender o sujeito em relação à lei e ao sistema de justiça.
c) A Psicologia Jurídica se limita ao tratamento psicoterápico de vítimas.
d) Não há diferenças relevantes.

Em relação à mediação familiar, é correto afirmar que:
a) É um processo conduzido por profissionais de saúde para tratar psicopatologias.
b) Tem por objetivo auxiliar os membros da família a construírem acordos, priorizando o interesse das crianças.
c) Substitui obrigatoriamente a decisão judicial.
d) Não pode ser conduzida por psicólogos.