Ed
anteontem
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: a) Os mecenas eram senhores feudais que buscavam projeção social ao viabilizar a produção artística na região em que viviam, de modo a competir com os comerciantes burgueses encomendando obras de arte. - Esta afirmação é verdadeira, pois os mecenas realmente buscavam status social e muitas vezes eram senhores feudais que apoiavam a arte. b) Sendo de natureza artística e científica, o Renascimento veio a surgir primeiramente entre a aristocracia italiana, longe da agitação da vida comercial e burguesa de cidades como Milão, Gênova, Pisa e Veneza. - Esta afirmação é incorreta, pois o Renascimento surgiu em grande parte nas cidades comerciais, onde a burguesia tinha influência. c) A inovação artística da perspectiva revolucionou o que era até então possível em termos de realizações técnicas em desenhos, construções e a representação do ser humano, porém não afetou o pensamento da época. - Esta afirmação é falsa, pois a inovação da perspectiva teve um grande impacto no pensamento e na filosofia da época. d) Na obra emblemática de Michelangelo “A Criação de Adão”, que adorna a Capela Sistina, o pensamento humanista é ilustrado quando se constata que o homem está ocupando o centro do universo, perto de Deus. - Esta afirmação é verdadeira e reflete o humanismo do Renascimento. e) Novas técnicas, processos e invenções passaram a ser adotados pelos artistas europeus mediante o novo contato com os saberes presentes nas obras clássicas até então proibidas e ocultadas pelos árabes. - Esta afirmação é um pouco exagerada, pois as obras clássicas não eram necessariamente proibidas, mas sim redescobertas. Após essa análise, as alternativas a) e d) estão corretas, mas a que melhor se encaixa no contexto da pergunta é a) sobre os mecenas, pois aborda diretamente a relação entre arte e status social. Portanto, a resposta correta é: a) Os mecenas eram senhores feudais que buscavam projeção social ao viabilizar a produção artística na região em que viviam, de modo a competir com os comerciantes burgueses encomendando obras de arte.