Se sim... qual?
Freud não fala sobre psicoterapia breve, mas tinha grande preocupação com a duração do tratamento, leia Tratamentos terminaveis e interminaveis. Sobre PB, procure o livro Introdução às psicoterapias breves de E. Gillieron. Lá ele conta o inicio da psicoterapia breve com Ferenzci, com a técnica ativa (não era PB..) e Franz Alexander com a experiencia emocional corretiva. Os dois são precursores da PB, que toma forma depois da segunda guerra, para tratar traumas de guerras.
Freud não possui nenhuma obra onde seja abordada essa temática. Porém outros psicanalistas tem, como por exemplo, Milton Erickson. Na terapia breve, o terapeuta assume a responsabilidade de trabalhar mais pró-ativamente com o cliente, a fim de tratar as condições clínicas e subjetivas mais rapidamente. Também enfatiza a observação precisa, a utilização de recursos naturais e uma suspensão temporária da descrença para considerar novas perspectivas e múltiplos pontos de vista.
Em vez da análise formal de causas históricas de sofrimento, a abordagem primária da terapia breve é ajudar o cliente a ver o presente a partir de um contexto mais amplo e a utilizar entendimentos mais funcionais. Ao tomar consciência desses novos entendimentos, os clientes bem-sucedidos passaram, de fato, por mudanças espontâneas e generativas. Terapia breve geralmente é altamente estratégica, exploratória e baseada em soluções, em vez de orientada a problemas.
Está menos preocupado com o surgimento de um problema do que com os fatores atuais que o sustentam e impedem a mudança. Terapeutas breves não aderem a uma abordagem "correta", mas aceitam que existem muitos caminhos, os quais podem ou não, em combinação, ser, em última análise, benéficos.
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