Ed
semana passada
Para responder à sua pergunta, precisamos analisar as alternativas em relação ao que a legislação brasileira diz sobre o interrogatório do acusado por videoconferência. A Lei nº 11.900/2009, que trata do uso de videoconferência em interrogatórios, estabelece algumas condições para que isso ocorra. Vamos analisar as opções: A) Somente quando no estabelecimento onde o réu estiver recolhido não dispuser de sala própria para a realização do ato na presença do juiz, do membro do Ministério Público e do defensor. - Esta opção é muito restritiva e não reflete a totalidade das situações em que a videoconferência pode ser utilizada. B) Quando haja dificuldade para o comparecimento do réu em juízo, por enfermidade, deslocamento do presídio, conveniência da instrução processual no caso de coautoria ou participação ou para não interromper a atividade laboral no presídio. - Esta opção abrange várias situações que justificam o uso da videoconferência, alinhando-se com a flexibilidade que a lei permite. C) É medida obrigatória quando a presença em juízo influenciar o ânimo de testemunhas ou vítima. - Esta opção não é correta, pois a videoconferência não é obrigatória nessas circunstâncias. D) É medida excepcional que visa prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento. - Embora essa situação possa justificar o uso da videoconferência, não é a única razão prevista na lei. E) Somente poderá ocorrer se o réu tiver participado de todos os atos instrutórios, tiver Advogado constituído ou Defensor Público lotado no estabelecimento onde estiver recolhido. - Esta opção é muito restritiva e não reflete a totalidade das condições que permitem a videoconferência. Diante da análise, a alternativa que melhor reflete as condições em que o interrogatório do acusado pode ser realizado por videoconferência é: B) Quando haja dificuldade para o comparecimento do réu em juízo, por enfermidade, deslocamento do presídio, conveniência da instrução processual no caso de coautoria ou participação ou para não interromper a atividade laboral no presídio.