A neurociência cognitiva tem avançado consideravelmente na compreensão dos processos de aprendizagem, enfatizando a interação entre diferentes fenômenos mentais e fisiológicos, como a emoção, atenção, motivação e memória. Esses fatores não funcionam isoladamente, mas são interdependentes, influenciando o comportamento e a capacidade de aprendizagem do indivíduo. Diversos estudiosos, como Consenza & Guerra (2011), Galvão (2017) e Lent (2005), destacam as complexas relações entre esses processos e seu impacto no aprendizado humano. Com base nesse entendimento, é correto afirmar que:

• A emoção, de acordo com Consenza & Guerra (2011), é um fenômeno exclusivamente físico, sem qualquer vínculo com os processos mentais ou cognitivos, atuando apenas no corpo do indivíduo, sem impacto significativo nas funções cognitivas superiores como a percepção e a atenção.
• A motivação, conforme Galvão (2017), é um processo fisiológico altamente simplificado, que se baseia apenas na liberação de dopamina, afetando diretamente a memória, mas sem qualquer relação com a atenção ou com o processo de aprendizagem.
• A memória, como afirmado por Lent (2005), é um processo exclusivamente cognitivo e não envolve interações com processos fisiológicos ou emocionais, sendo independente da motivação e da atenção durante a aprendizagem.
• A emoção, atenção e motivação estão profundamente interconectadas, como descrito por Consenza & Guerra (2011) e Galvão (2017), sendo que a emoção mobiliza os recursos cognitivos como atenção e percepção, enquanto a motivação é acionada por estímulos fisiológicos, e todos esses fatores colaboram para o armazenamento e recuperação das informações na memória.