A hiperativação caracteriza-se por mudanças no padrão do batimento flagelar, fato que facilitaria a penetração dos espermatozóides através dos diversos envoltórios dos oócitos. Além das diversas técnicas de preparo do esperma, fatores biológicos e farmacológicos poderiam ser usados para melhorar a qualidade do esperma em laboratório. Freqüentemente, o soro humano é empregado para enriquecer o meio de cultura após inativação na temperatura de 56º C por 45 minutos. Acredita-se que este procedimento aumentaria a sobrevida dos espermatozóides, assim como a taxa de fecundação e gravidez nos casos de oligoastenozoospermia
O fluido folicular dos oócitos age sobre os espermatozóides de modo significativo, elevando sua motilidade, o poder de penetração nos oócitos , fazendo assim um estimulo a hiperativação do espermatozoide. Esse fluido folicular possui uma série de hormonios esteroides , fatores de crescimento e citocinas(mensageiros quimicos) que fazem aumentar a hiperativação dos espermatozóides.
Para que os espermatozóides sejam capazes de fecundar os oócitos, precisa ocorrer o processo de capacitação espermática.
O processo de capacitação espermática envolve diversas alterações fisiológicas e metabólicas da membrana plasmática dos espermatozóides e uma dessas etapas é chamada de hiperativação espermática.
Durante a capacitação espermática, ocorre a remoção do fluído seminal e em seguida a remoção de glicoproteínas, proteínas de membrana e colesterol, ocorrendo a hiperativação e desestabilização da membrana pra que ocorra a reação acrossomal. A remoção de glicoproteínas e colesterol resulta numa membrana mais fluida e com maior capacidade de penetração de Ca2+. O aumento de fluxo de Ca2+ aumenta a quantidade de cAMP e consequentemente ocorre um incremento na motilidade dos espermatozóides, o que é chamado de hiperativação espermática.
Para que ocorra o processo de hiperativação espermática, é necessário que ocorra remoção de glicoproteínas e colesterol para transformar a membrana do espermatozóide mais fluida e permitir a entrada de Ca2+, que permite a hiperativação espermática, ou seja, aumento da motilidade do espermatozóide.
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