A qualidade dos ambientes construídos tem impacto direto na saúde, bem-estar e produtividade dos usuários. Nesse contexto, o conceito de conforto ambiental é amplamente discutido na arquitetura, engenharia, design de interiores e áreas correlatas. Trata-se da adequação dos espaços às condições físicas e sensoriais que promovem a permanência humana de forma satisfatória. Dentre os principais fatores que compõem o conforto ambiental, destacam-se o conforto térmico, relacionado à temperatura, ventilação e umidade do ar; o conforto acústico, que se refere à proteção contra ruídos indesejáveis e à qualidade sonora interna dos espaços; e o conforto lumínico, associado à presença de iluminação adequada, seja natural ou artificial. Segundo Szokolay (2004), o conforto ambiental deve ser considerado desde as fases iniciais do projeto arquitetônico, pois influencia tanto o consumo energético quanto a experiência sensorial dos ocupantes. Além disso, autores como Givoni (1998) e Oliveira (2011) reforçam que o projeto bioclimático e as estratégias passivas de climatização contribuem significativamente para alcançar níveis adequados de conforto com sustentabilidade. Com base