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Ao ordenar à Administração Pública que seus contratos sejam precedidos de processo de licitação, a Constituição Federal enfatiza que seja assegurada igualdade de condições a todos os concorrentes (art. 37, XXI): “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”. Assim, pode ser inferido que a Constituição Federal inseriu explicitamente a isonomia entre os participantes da licitação como princípio específico. Por outro lado, o caput do artigo 37 da referida Carta Magna determina princípios gerais para todos os atos da Administração Pública, que consistem na exigência da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, portanto, também aplicáveis às licitações. Existem, ainda, princípios licitatórios explicitados na Lei 8.666/93 e princípios implícitos que são declinados pela doutrina. Sobre os princípios aplicáveis às licitações, julgue os itens a seguir. I. O princípio da legalidade tem por escopo vedar que o administrador público faça prevalecer a sua vontade pessoal, aplicando-se o devido processo legal à licitação pública. II. A impessoalidade como princípio constitucional significa que os atos administrativos não podem ser voltados a prejudicar ou beneficiar qualquer administrado, seja ele público ou privado. III. O princípio constitucional da publicidade é também reconhecido como princípio da máxima transparência, devendo os atos, contratos e procedimentos licitatórios serem informados à sociedade. IV. O princípio da isonomia aplicado às licitações permite que o administrador público, ao elaborar o ato convocatório, dê preferência a determinadas empresas em situações
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Marcelo Peixoto Germano

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. O princípio da legalidade tem por escopo vedar que o administrador público faça prevalecer a sua vontade pessoal, aplicando-se o devido processo legal à licitação pública. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois o princípio da legalidade garante que a administração pública atue dentro da lei e respeite o devido processo legal. II. A impessoalidade como princípio constitucional significa que os atos administrativos não podem ser voltados a prejudicar ou beneficiar qualquer administrado, seja ele público ou privado. Verdadeiro, essa afirmativa também está correta, pois a impessoalidade busca garantir que as decisões da administração pública sejam neutras e não favoreçam ou prejudiquem indivíduos específicos. III. O princípio constitucional da publicidade é também reconhecido como princípio da máxima transparência, devendo os atos, contratos e procedimentos licitatórios serem informados à sociedade. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois a publicidade é fundamental para garantir a transparência nas ações da administração pública. IV. O princípio da isonomia aplicado às licitações permite que o administrador público, ao elaborar o ato convocatório, dê preferência a determinadas empresas em situações. Falso, essa afirmativa é incorreta, pois o princípio da isonomia assegura igualdade de condições a todos os concorrentes, não permitindo que o administrador público favoreça determinadas empresas. Com base na análise, os itens I, II e III estão corretos. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: não há uma alternativa correta listada, pois a IV é falsa.

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