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A deficiência auditiva congênita constitui uma condição de origem multifatorial, cuja etiologia pode estar relacionada a fatores genéticos, malformações do ouvido interno, infecções intrauterinas, ou ainda a complicações no período perinatal, sendo frequentemente detectada por meio de programas de triagem neonatal universal. A ausência de sinais clínicos evidentes nos primeiros anos de vida muitas vezes compromete a identificação precoce, retardando a implementação de estratégias de intervenção que visem mitigar os efeitos adversos sobre o desenvolvimento linguístico, cognitivo e social do indivíduo. A utilização de exames como as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATC) é considerada fundamental para o diagnóstico precoce, possibilitando a adoção de recursos de reabilitação, como aparelhos auditivos ou implantes cocleares, além do estímulo à aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Destaca-se que a intervenção precoce, aliada à valorização da comunicação bilíngue, constitui-se em elemento primordial para promover a inclusão social e a autonomia do sujeito surdo.
Essa afirmação é verdadeira ou falsa?
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Questões sobre LIBRAS

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

A afirmação apresentada é verdadeira. Ela aborda a deficiência auditiva congênita como uma condição multifatorial, mencionando fatores que podem contribuir para sua ocorrência, como genéticos e ambientais. Além disso, destaca a importância da triagem neonatal para a detecção precoce, a utilização de exames específicos para diagnóstico e a relevância da intervenção precoce, que inclui a valorização da comunicação bilíngue, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esses pontos são fundamentais para promover a inclusão social e a autonomia do indivíduo surdo. Portanto, a afirmação é verdadeira.

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A avaliação da perda auditiva, fundamentada em diferentes metodologias, possui implicações diretas na elaboração de planos de intervenção pedagógica, na adaptação de recursos tecnológicos e na formulação de políticas públicas de inclusão. As propostas de avaliação por Davis (1970) e pelo BIAP (1996) apresentam diferenças conceituais e operacionais que impactam a prática clínica e educacional. Considerando a importância de uma avaliação precisa e individualizada, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de acordo com a compreensão atual sobre as metodologias e suas aplicações.
Assinale a alternativa correta:
I – A avaliação por Davis, ao focar na média de limiares em três frequências (500 Hz, 1 kHz, 2 kHz), oferece uma análise simplificada, que pode ser suficiente para classificar o grau de perda, mas apresenta limitações na percepção de fonemas em ambientes ruidosos, influenciando negativamente a personalização de recursos tecnológicos.
II – A metodologia do BIAP, que inclui a avaliação de frequências de 4 kHz, permite uma análise mais detalhada da percepção de sons agudos, essenciais para a compreensão da fala em contextos de ruído, facilitando a elaboração de planos de intervenção mais eficazes e personalizados.
III – A combinação de ambas as metodologias, considerando a avaliação por limiares e a análise de frequências específicas, possibilita uma abordagem mais completa e individualizada, promovendo maior precisão na adaptação de aparelhos auditivos e na elaboração de estratégias pedagógicas.
IV – As diferenças entre as metodologias não influenciam significativamente a prática clínica ou pedagógica, pois ambas se baseiam em limiares tonais, sendo a avaliação de frequências específicas uma técnica que não agrega valor na elaboração de planos de intervenção.

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