O Novo Código de Processo Civil, passou a prever, em seu art. 219, que: "na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis". Pelo novo regime, portanto, devem ser desprezados os finais de semana e os feriados para fins de computo dos prazos processuais.
O Código de Processo Civil de 1973, em seu art. 178, estabelecia a contagem contínua dos prazos processuais, os quais não seriam interrompidos nos finais de semana ou feriados.
De forma diversa, o Código de Processo Civil de 2015, passou a prever, em seu art. 219, que: "na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis".
Anteriormente, a existência de feriados apenas era relevante para o termo inicial e final do prazo. A partir do CPC de 2015, diferentemente, mesmo os feriados ao longo do prazo influenciam na contagem e, consequentemente, na análise de tempestividade ou não de determinada manifestação processual.
Quanto aos prazos que devem ser contados em meses ou em anos, não há qualquer alteração decorrente do advento do Novo Código de Processo Civil. Isso porque, não traz o NCPC regramento específico sobre o tema, entendendo a doutrina dever ser aplicado subsidiariamente o disposto no art. 132, § 3º, do Código Civil: "Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência".
Ademais, houve uma padronização dos prazos recursais, de tal modo que o prazo-regra é de 15 dias, à exceção dos embargos de declaração, que permanecem com o prazo de 5 dias para apresentação.
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