Um trabalhador ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa, alegando ter sofrido acidente de trabalho em razão da ausência de equipamentos de proteção individual adequados. Na petição inicial, requereu indenização por danos morais e materiais. Durante a instrução, o magistrado reconheceu, com base nas provas documentais e testemunhais, a existência do acidente e o nexo causal entre a atividade laboral e o dano moral experimentado pelo empregado. Entretanto, quanto à extensão do dano material (sequelas funcionais e capacidade laborativa residual), o juiz entendeu necessária a produção de prova pericial médica, cujo laudo ainda não fora juntado aos autos. Na sentença, o magistrado condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos morais, fixando valor, e, quanto ao dano material, limitou-se a declarar o direito do trabalhador, remetendo a apuração da extensão do dano para fase posterior. Com base na situação hipotética, responda fundamentadamente:
(a) É possível que a sentença seja considerada líquida no tocante ao dano moral e ilíquida quanto ao dano material? Qual o procedimento processual adequado para apuração da extensão deste último?
(b) Em caso de interposição de recurso pela empresa, qual a natureza jurídica da sentença proferida e como deve ser tratado o recurso interposto, considerando o CPC e CLT?
Ed
há 4 dias
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