Ed
há 2 meses
Para analisar as opções apresentadas, precisamos entender qual é o instrumento jurídico mais adequado para discutir a inconstitucionalidade de uma lei tributária municipal com efeitos erga omnes, ou seja, que tenha validade para todos, sem a necessidade de ações individuais. Vamos analisar cada alternativa: a) Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI: É o instrumento adequado para questionar a constitucionalidade de leis e atos normativos. A ADI pode ser proposta por entidades legitimadas, como associações, e seus efeitos são erga omnes. Portanto, é uma opção válida. b) Mandado de Segurança Coletivo: Este instrumento é utilizado para proteger o direito líquido e certo de um grupo, mas não é o mais adequado para discutir a inconstitucionalidade de uma lei. Portanto, não é cabível. c) Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental: Este é um instrumento que visa proteger preceitos fundamentais da Constituição, mas é mais específico e não se aplica diretamente à inconstitucionalidade de leis tributárias. Não é a melhor opção. d) Ação popular: Embora permita que qualquer cidadão questione a legalidade de atos administrativos, não é o meio mais eficaz para discutir a inconstitucionalidade de uma lei tributária com efeitos erga omnes. Portanto, não é cabível. e) Ação Civil Pública: É um instrumento que pode ser utilizado para proteger interesses difusos e coletivos, incluindo questões tributárias. Pode ser uma opção válida, mas a ADI é mais direta para a inconstitucionalidade. f) Ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária: Este tipo de ação é mais voltado para discutir a existência ou não de uma relação tributária específica, não sendo o meio adequado para discutir a inconstitucionalidade de uma lei. Diante da análise, a opção mais adequada para discutir a inconstitucionalidade de uma lei tributária municipal com efeitos erga omnes é: a) Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI.
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