O problema está na correta interpretação do inciso X, referente à sustação da execução do ato impugnado. É que segundo o § 1º, do art. 71, da CF, em se tratando de contrato, o ato de sustação cabe ao Congresso Nacional, limitando-se o TCU a comunicar as irregularidades detectadas. Recebida a comunicação de irregularidades o Congresso Nacional, em respeito ao princípio da independência e harmonia dos Poderes, deverá solicitar, de imediato, as medidas cabíveis ao Executivo.
Nos termos do § 2º, se o Congresso Nacional ou o Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas cabíveis para sanar as irregularidades apontadas o TCU deverá decidir a respeito. A Constituição não explicita, nem indica que tipo de decisão deverá ser tomada.
O texo merece leitura integral em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7270#_ftn1
Segundo o § 1º, do art. 71, da CF, no caso de um contrato limita-se ao TCU a comunicação de irregularidades detectadas, cabendo ao Congresso Nacional, o ato de sustação. O problema, portanto, está na intepretação feita do inciso X, que se refere ao ato impugnado e à sustação da sua execução.
Dessa forma, ao receber as irregularidades encontradas, o Congresso Nacional, tem que solicitar de forma imediata, ao Executivo, as medidas cabíveis a ele, respeitando, portanto, o princípio de independência e harmonia dos Poderes. Caso, após o prazo de noventa dias, o Congresso Nacional ou o executivo não tomarem as medidas cabíveis ao seu papel para que as irregularidades encontradas sejam sanadas, segundo o § 2º, o TCU tomará a decisão.
Assim, de acordo com a Constituição, não está indicado que decisão deve ser tomada.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar