Leia o texto a seguir: (...) "Os Princípios de Yogyakarta surgem dos esforços de especialistas, conjuntamente com diversas Organizações Não Governamentais, em 2005, como um esforço de mapeamento das experiências de violação de direitos humanos, sofridas por pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero diversas, cujo objetivo geral seria além de mapear, averiguar a aplicação dos tratados de direitos humanos aos casos específicos, bem como a obrigação dos Estados quanto à implementação efetiva de cada um destes direitos (O’FLAHERTY; FISCHER, 2008, p. 232-233). Desta forma, 29 especialistas – naturais de vinte e cinco países diferentes, representando todas as áreas geográficas do globo – foram convidados a fazer a minuta do documento, que foi firmado no início do mês de novembro de 2006, na Universidade de Gadjah Mada, em Yogyakarta, Indonésia (O’FLAHERTY; FISCHER, 2008, p. 234), razão pela qual acabou recebendo este nome. O documento fora apresentado em março de 2007 no Conselho de Direitos do Homem da Organização Internacional das Nações Unidas (ACCIOLY; SILVA; CASELLA, 2017, p. 522), com o objetivo não de estabelecer novos direitos à comunidade LGBT+, mas refletir as formulações presentes nos principais instrumentos internacionais sobre direitos humanos, explicitando que estes direitos também se estendem a essa comunidade e que os Estados têm obrigações que devem ser cumpridas para a melhor aplicação e proteção destes direitos." (...) Na conferência com a participação de 29 países, também estava o Brasil. Coordenada pela Comissão Internacional de Juristas e pelo Serviço Internacional de Direitos Humanos, esse evento deu origem aos princípios, que abordam a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e à identidade de gênero. Entre os direitos a serem garantidos está o direito à igualdade e à não discriminação. Fonte: Revista da Faculdade de Direito (USP). Os Princípios de Yogyakarta e a proteção de direitos fundamentais das minorias de orientação sexual e de identidade de gênero. Nicolau Pimentel Alamino, Felipe; Antonio Del Vecchio, Victor. Disponível em https://revistas.usp.br/rfdusp/article/view/156674/152166Links to an external site. Acesso em 25/09/2025. Nesse contexto, o artigo 3o da Constituição Federal de 1988 já afirmava que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação. Diante dessa realidade, conhecer o significado de alguns termos básicos é fundamental para evitar a discriminação social. Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo: I. Identidade de gênero é a maneira como cada pessoa sente que ela é em relação ao gênero masculino e feminino. II. Os conceitos de homossexualidade, bissexualidade, heterossexualidade e assexualidade são considerados tipos de orientação sexual. III. Cisgênero é o termo utilizado para pessoas que se identificam com o gênero igual ao do sexo de nascimento. IV. O nome social é aquele que consta do registro civil determinado ao nascimento. É correto o que se afirma em: I, II e IV, apenas. I e II, apenas. I, II e III, apenas. III, apenas. III e IV, apenas.