Ed
há 6 dias
Vamos analisar as alternativas com base na definição de empregado do artigo 3º da CLT, que menciona a prestação de serviços de natureza não eventual, sob dependência do empregador e mediante salário. A. A relação de Maria é de prestação de serviços autônomos, pois a sua liberdade para definir as diretrizes do seu trabalho o caracteriza como profissional liberal. - Essa alternativa não se sustenta, pois Maria está sob supervisão e tem horário fixo, o que indica subordinação. B. A relação de Maria é de emprego, pois, apesar da denominação formal, a subordinação hierárquica e a não eventualidade se sobrepõem à forma do contrato. - Esta alternativa está correta, pois Maria presta serviços de forma não eventual, sob supervisão e com horário fixo, caracterizando uma relação de emprego. C. A relação de Maria é de trabalho avulso, pois, apesar da frequência na prestação de serviços, a autonomia para atender a clientes de outras instituições se manifesta no seu dia a dia. - Essa alternativa não se aplica, pois Maria não tem autonomia para atender a outros clientes, o que caracteriza uma relação de emprego. D. A relação de Maria é um contrato de trabalho intermitente, pois a prestação de serviço não é contínua, e a liberdade para não comparecer ao trabalho está garantida por lei. - Essa alternativa não é correta, pois Maria tem um horário fixo e não se encaixa na definição de trabalho intermitente. E. A relação de Maria não pode ser de emprego, pois a contratação de uma pessoa física é o que a diferencia de um contrato regido pela CLT. - Essa alternativa é incorreta, pois a CLT se aplica a relações de emprego independentemente da forma de contratação. Portanto, a alternativa correta é: B. A relação de Maria é de emprego, pois, apesar da denominação formal, a subordinação hierárquica e a não eventualidade se sobrepõem à forma do contrato.