Fica claro que a Cúpula de Johannesburgo orientou sua pauta para um conjunto de reivindicações amplas, abordando necessidades de cunho social e ambiental. [...] Também desperta a atenção o retorno da antiga reivindicação da composição de fundos de financiamento compostos pela destinação de 0,7% do PNB dos países desenvolvidos [...], o que significa, implicitamente, o reconhecimento do fracasso da efetivação dessa proposta ao longo de décadas.
A análise da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), em Johannesburgo (2002), permite concluir que o evento foi marcado:
Alternativas
Alternativa 1:
Pelo sucesso na implementação das metas da Agenda 21, servindo como uma celebração das conquistas da década anterior.
Alternativa 2:
Pela introdução de metas inovadoras e de um novo paradigma de desenvolvimento, que superou as propostas da Rio-92.
Alternativa 3:
Pela reiteração de metas sociais e ambientais não cumpridas e pelo reconhecimento implícito do fracasso das propostas de financiamento anteriores.
Alternativa 4:
Por um foco restrito em questões puramente ambientais, como biodiversidade e mudanças climáticas, criticado por ignorar a dimensão social.
Alternativa 5:
Pela ausência de participação dos países em desenvolvimento, que se retiraram das negociações por falta de avanços.
Ed
anteontem
Para analisar as alternativas sobre a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10) em Johannesburgo, precisamos considerar o contexto e os resultados do evento. 1. Alternativa 1: Fala sobre o sucesso na implementação das metas da Agenda 21. No entanto, a Cúpula de Johannesburgo foi marcada por críticas ao não cumprimento dessas metas. 2. Alternativa 2: Menciona a introdução de metas inovadoras e um novo paradigma de desenvolvimento. Embora houvesse discussões sobre novas abordagens, a cúpula também refletiu sobre os fracassos anteriores. 3. Alternativa 3: Esta alternativa destaca a reiteração de metas sociais e ambientais não cumpridas e o reconhecimento do fracasso das propostas de financiamento anteriores. Isso está alinhado com a crítica que foi feita durante a cúpula. 4. Alternativa 4: Afirma que houve um foco restrito em questões ambientais, ignorando a dimensão social. Embora a questão ambiental tenha sido central, a cúpula também abordou questões sociais. 5. Alternativa 5: Fala sobre a ausência de participação dos países em desenvolvimento. Embora houvesse críticas sobre a participação, essa não é a principal conclusão sobre a cúpula. Diante dessa análise, a alternativa que melhor resume a conclusão sobre a Cúpula de Johannesburgo é a Alternativa 3: "Pela reiteração de metas sociais e ambientais não cumpridas e pelo reconhecimento implícito do fracasso das propostas de financiamento anteriores."