Vamos analisar cada uma das opções para identificar qual delas não se alinha com a concepção da Educação Infantil até meados do século XIX no Brasil, conforme descrito na obra de Áries. Opção A: "Nas áreas rurais, onde se concentrava a maior parte da população do país na época, a concepção de filhos como mão de obra para o campo era difundida, com mães conciliando o trabalho com o cuidado dos filhos." - Esta afirmação está de acordo com a realidade da época. Opção B: "Os jardins de infância, à época, eram considerados prejudiciais à unidade familiar por retirar a criança do ambiente doméstico, sendo admitidos somente no caso de proteção aos filhos de mães trabalhadoras." - Esta afirmação também reflete a visão da época. Opção C: "A ideia de jardim de infância e dos conceitos europeus de educação infantil, propostos principalmente por Froebel, foram assimiladas totalmente pelo Brasil na educação pública, como reflexo de uma vontade de modernidade e de uma ideologia liberal no fim do século XIX." - Essa afirmação é exagerada, pois a assimilação não foi total e houve resistência. Opção D: "Não havia distinção entre creches, asilos e internatos, porque o objetivo destas instituições era cuidar somente das crianças pobres." - Esta afirmação é verdadeira, pois as instituições eram voltadas para a assistência às crianças em situação de vulnerabilidade. Opção E: "A educação pré-escolar se reduzia a realizar assistencialismo e promover a educação compensatória aos mais desafortunados socialmente." - Esta afirmação também é verdadeira, refletindo a realidade da época. Dessa forma, a opção que não se alinha com a concepção da Educação Infantil até meados do século XIX no Brasil é a Opção C, pois sugere uma assimilação total dos conceitos europeus, o que não ocorreu na prática.