Vamos analisar cada uma das alternativas à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF): a) As normas constantes dos §§ 3º e 4º do art. 86 da Constituição (imunidade à prisão cautelar e imunidade temporária à persecução penal, ambas em favor do Presidente da República) são suscetíveis de extensão aos Governadores de Estado. - Essa afirmação não é correta, pois a imunidade prevista é específica para o Presidente da República. b) As infrações penais praticadas pelo presidente da República durante a vigência do mandato, sem qualquer relação com a função presidencial, serão objeto de imediata persecutio criminis. - Isso não está de acordo com a jurisprudência, pois o presidente goza de algumas imunidades. c) O presidente da República goza de irresponsabilidade penal relativa e, nesse sentido, não cabe mandado de segurança contra ato praticado por ele. - Essa afirmação é incorreta, pois o presidente pode ser responsabilizado por atos que não estejam relacionados ao exercício da função. d) O Presidente da República somente pode ser preso em flagrante de crime inafiançável ou por ordem escrita de prisão preventiva ou de execução de sentença condenatória expedida pela maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal. - Esta alternativa está correta, pois reflete a jurisprudência do STF sobre a prisão do presidente. e) Conforme entendimento do STF, o presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, por meio de decreto, a atribuição de demitir, no âmbito das suas respectivas pastas, servidores públicos federais. - Essa afirmação não é correta, pois a demissão de servidores públicos federais é uma atribuição privativa do presidente. Portanto, a alternativa correta é: d) O Presidente da República somente pode ser preso em flagrante de crime inafiançável ou por ordem escrita de prisão preventiva ou de execução de sentença condenatória expedida pela maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal.