Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à antropometria do paciente com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica): a) O IMC é um bom indicador do estado nutricional, pois retrata as diferenças individuais de composição corporal. - O IMC é uma medida útil, mas não reflete completamente a composição corporal, especialmente em pacientes com DPOC. b) A dobra cutânea do tríceps é utilizada para estimar as reservas de gordura, muito embora esta informação não seja muito importante para a conduta nutricional. - A dobra cutânea é uma medida válida, mas a afirmação de que não é importante para a conduta nutricional é questionável. c) Os exames de albumina, pré-albumina, transferrina e a proteína transportadora do retinol fazem parte desta avaliação. - Esses exames são relevantes, mas não são estritamente antropométricos. d) Em conjunto, as medidas de circunferência do braço e da prega cutânea subescapular possibilitam o cálculo da circunferência muscular do braço e a área muscular do braço. - Esta afirmação é correta, pois essas medidas ajudam a avaliar a massa muscular. e) Para pacientes com DPOC, são sugeridos pontos de corte do IMC diferentes daqueles propostos pela Organização Mundial da Saúde para a população adulta em geral. - Isso é verdade, pois pacientes com DPOC podem ter diferentes necessidades nutricionais. Após analisar as alternativas, a que melhor se alinha com a avaliação antropométrica em pacientes com DPOC é a d), pois aborda diretamente a avaliação da massa muscular, que é crucial para esses pacientes.