Para delimitar quais as condutas adequadas para o exercício de profissão do guia-intérprete, existe o Código de ética do intérprete pela (FEBRAPILS), que é um instrumento documental que estabelece as diretrizes que os norteiam quanto às atitudes e posturas aceitas pela sociedade nas situações de atuação desse profissional. Tendo em vista este código, observe o relato a seguir: Uma profissional TILSP começou a trabalhar em um Hospital de sua cidade, como guia-intérprete. Na última semana, precisou auxiliar um paciente surdocego durante uma consulta em que ele foi diagnosticado com uma doença grave. Porém, ao sair do consultório acompanhando o paciente, o profissional guia-intérprete se viu em um dilema profissional quando alguns familiares do paciente perguntaram pelo resultado dos exames, pois o paciente pediu que o profissional não contasse nada para seus familiares. Neste momento, os familiares solicitaram que o profissional guia-intérprete se manifestasse quanto ao andamento da consulta. O profissional guia-intérprete se viu entre confirmar a informação dada pelo médico para que seus familiares pudessem auxiliar o paciente doente, ou seguir o desejo do paciente e manter silêncio. O profissional guia-intérprete, afirmou que os detalhes da consulta deveriam ser obtidos diretamente com o paciente, tendo em vista que ela não poderia comentar detalhes com terceiros devido ao caráter confidencial de sua interpretação. A partir do caso descrito, levando em consideração a atuação do profissional guia-intérprete e o código de ética, assinale a alternativa INCORRETA:
A) É fundamental o papel dos profissionais guias-intérpretes que atuam no atendimento ao surdocego, a fim de construir um trabalho que proporcione a este indivíduo todas as possibilidades para seu desenvolvimento.
B) O profissional guia-intérprete agiu corretamente e acompanhou o paciente surdocego que recebeu a notícia de uma doença grave, porém, este paciente preferiu manter a informação sobre os resultados dos exames para si mesmo.
C) O profissional guia-intérprete deixou de seguir o Código de ética do intérprete (FEBRAPILS), informando aos familiares sobre o resultado dos exames sem o consentimento do paciente.
D) O profissional guia-intérprete manteve a ética profissional e tomou a atitude correta ao evitar comentar sobre as informações pessoais do paciente.