Vamos analisar as alternativas uma a uma: a) Não dispõe de conhecimento especializado e nem de instrumentos capazes de prever a possibilidade de reincidência criminal, uma vez que crime, reincidência e periculosidade não são fenômenos psicológicos. - Essa afirmação é incorreta, pois o psicólogo tem formação e conhecimento na área, embora a previsão de reincidência seja complexa. b) Ainda que não tenha conhecimento especializado e nem existam instrumentos capazes de prever a possibilidade de reincidência, deve ignorar as orientações do Conselho Federal de Psicologia e atender à determinação de seu superior imediato, produzindo relatórios pormenorizados sobre o tema. - Essa opção é errada, pois o psicólogo deve seguir as orientações do Conselho Federal de Psicologia. c) Tem acesso a instrumentos fidedignos de previsão e controle sobre a subjetividade das pessoas privadas de liberdade. - Essa afirmação é exagerada, pois não existem instrumentos totalmente fidedignos para prever comportamentos futuros de forma precisa. d) É o profissional que possui conhecimento especializado para identificar se a pessoa que cometeu um crime poderá reincidir quando retornar à liberdade. - Embora o psicólogo tenha conhecimento, a previsão de reincidência não é uma certeza, mas sim uma avaliação de risco. e) Embora possua conhecimento especializado na área criminal, sobretudo no que diz respeito à reincidência, encontra-se impedido, pelo Conselho Federal de Psicologia, de atuar com base nesse conhecimento. - Essa afirmação é incorreta, pois o psicólogo pode atuar, mas deve seguir diretrizes éticas. Após essa análise, a alternativa que mais se aproxima da realidade do papel do psicólogo no sistema prisional, considerando as limitações e responsabilidades, é a d) É o profissional que possui conhecimento especializado para identificar se a pessoa que cometeu um crime poderá reincidir quando retornar à liberdade.