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Sobre o diagnóstico da tripanossomíase americana, assinale a alternativa correta.
a) A pesquisa parasitológica do parasito deve ser feita durante a fase aguda.
b) Não são indicados à investigação laboratorial para doença de Chagas pacientes imunodeprimidos com história de hemotransfusão, uma vez que todos os bancos de sangue sempre são testados.
c) ECG, ecocardiograma e eletrocardiografia dinâmica de nada servem para auxiliar o diagnóstico de Chagas.
d) Pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi IgG deve ser feita durante a fase aguda.
e) Exames diretos, como o xenodiagnóstico, podem ser realizados durante a fase aguda.
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há 11 horas

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há 11 horas

Vamos analisar cada uma das alternativas sobre o diagnóstico da tripanossomíase americana (doença de Chagas): a) A pesquisa parasitológica do parasito deve ser feita durante a fase aguda. - Correto, pois a pesquisa de parasitas é mais eficaz na fase aguda da doença. b) Não são indicados à investigação laboratorial para doença de Chagas pacientes imunodeprimidos com história de hemotransfusão, uma vez que todos os bancos de sangue sempre são testados. - Incorreto, pois pacientes imunodeprimidos devem ser investigados, já que a hemotransfusão pode transmitir a doença. c) ECG, ecocardiograma e eletrocardiografia dinâmica de nada servem para auxiliar o diagnóstico de Chagas. - Incorreto, pois esses exames são importantes para avaliar as complicações cardíacas da doença. d) Pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi IgG deve ser feita durante a fase aguda. - Incorreto, pois a pesquisa de anticorpos é mais confiável na fase crônica. e) Exames diretos, como o xenodiagnóstico, podem ser realizados durante a fase aguda. - Incorreto, pois o xenodiagnóstico é mais utilizado na fase crônica. Portanto, a alternativa correta é: a) A pesquisa parasitológica do parasito deve ser feita durante a fase aguda.

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Paciente, com 52 anos procurou atendimento médico por dificuldade respiratória e taquicardia. Reside atualmente em Ipatinga, Vale do Aço-MG, mas relata ter nascido e crescido em uma fazenda no município de Jaguaraçu - MG. O ECG revelou alargamento QRS, arritmias frequentes e hemibloqueio anterior esquerdo. O ECO apresentou baixa fração de ejeção do ventrículo esquerdo com insuficiência mitral e tricúspide. Resultado da pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi pela reação de ELISA: reativo.
Após análise do caso podemos concluir que:
a. O paciente apresenta a forma cardíaca da doença de Chagas, devendo ser iniciado tratamento sintomático (apenas um resultado positivo de sorologia não define diagnóstico de Doença de Chagas).
b. Deve-se acompanhar e tratar as anormalidades encontradas na avaliação cardíaca do paciente, independente do resultado da sorologia anti-T. cruzi. (verdade, porque não precisa do diagnóstico para tratar as anormalidades, uma vez que não será utilizado o medicamento antiparasitário, que no caso é o benzonidazol).
c. Como o paciente apresenta alterações patognomônicas da doença de Chagas, o mesmo deve ser tratado com droga antiparasitária e tratamento sintomático (mentira, pois para iniciar o tratamento com o antiparasitário – benzonidazol- são necessários dois testes sorológicos diferentes positivados).
d. É necessário outro exame para confirmar o diagnóstico parasitológico e o tratamento com Benzonidazol somente será iniciado após a confirmação sorológica (outro exame é necessário para confirmar o diagnóstico sorológico, pois a parasitemia na fase crônica é baixa).

Embora haja divergência quanto aos percentuais de cura no tratamento antiparasitário da doença de Chagas, existem evidências consistentes sobre a sua utilidade em ambas as fases da doença e em todas as formas clínicas da infecção crônica, uma vez que as lesões orgânicas dependem exclusivamente ou pelo menos em parte da presença do parasito. Além disso, existe supressão evidente da parasitemia com a terapêutica antiparasitária vigente.
Sobre o texto acima podemos afirmar que:
A) a negativação do exame parasitológico pode ser utilizada como critério de cura da doença de Chagas (mentira, pois também são necessários exames sorológicos convencionais - anticorpos de memória - e não convencionais - AATV anti-tripomastigota vivo- negativados para o paciente ser considerado curado).
B) o medicamento de primeira escolha para o tratamento antiparasitário da doença de Chagas, no Brasil, é o benzonidazol. (verdade, e o tratamento tem duração de 60 dias).
C) o tratamento antiparasitário para doença de Chagas pode ser instituído em gestantes ou em mulheres em idade fértil (mentira, pois o benzonidazol é contraindicado para gestantes e mulheres em idade fértil e que não estejam em uso de contraceptivos).
D) tratamento antiparasitário é recomendado para crianças por possuir tempo de tratamento de 7 dias e poucos efeitos colaterais (mentira → Crianças: 10mg/kg/dia, por via oral, em duas ou três tomadas diárias, durante 60 dias → Adultos: 5mg/kg/dia, por via oral, em duas ou três tomadas diárias, durante 60 dias. A dose máxima recomendada é de 300mg/dia. → apresentam muitos efeitos colaterais).
E) queda dos níveis sorológicos, pode ser considerado como o único método tradutor de cura após o tratamento antiparasitário da doença de Chagas (mentira, pois para definir cura é necessário exames parasitológicos e sorológicos convencionais e não convencionais NEGATIVADOS).

A doença de Chagas é transmitida pela penetração do Trypanosoma cruzi quando o barbeiro pica uma pessoa ou animal infectado, que então pica outra pessoa que se infecta. Enquanto picam, os insetos infectados depositam na pele as fezes contendo tripomastigotas metacíclicos. Essas formas infecciosas entram pela lesão da picada ou penetram na conjuntiva ou nas membranas mucosas. A patogênese da doença se desenvolve em duas fases: aguda e crônica.
A forma crônica indeterminada da doença de Chagas caracteriza-se por:
a. Sorologia para doença de Chagas reagente, ausculta cardíaca com desdobramento de P2 e eletrocardiograma com bloqueio completo do ramo direito (negativo, pois não tem alterações cardíacas).
b. Bradicardia ao exame físico, xenodiagnóstico positivo, área cardíaca com aumento global e eletrocardiograma com bloqueio átrio ventricular de 2º grau (negativo, pois não tem alterações cardíacas).
c. Sorologia para doença de Chagas reagente, área cardíaca normal e eletrocardiograma com bloqueio completo do ramo direito e hemi-bloqueio anterior esquerdo (negativo, pois não tem alterações cardíacas).
d. Paciente clinicamente sem alterações, sorologia para doença de Chagas reagente, podendo os xenodiagnósticos ser positivos ou negativos com eletrocardiograma e radiografia do tórax normais (verdade, pois como o paciente está na forma crônica, a sorologia dará positiva, enquanto a parasitemia pode dar tanto positiva quanto negativa pela razão da baixa parasitemia observada na fase crônica, o que dificulta o resultado do exame. Além disso, se o paciente estiver na fase indeterminada, ele não apresentará alterações clínicas e os exames eletrocardiográficos e radiográficos se apresentarão normais).

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