Ed
há 5 dias
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a incorreta: A) A morbimortalidade para casos como este continua elevada, pois está implicada em atrasos no diagnóstico. O fluxo propedêutico somente é iniciado pela suspeição. Dores na fossa ilíaca direita sempre devem levar a suspeita de apendicite, porém uma condução parcimoniosa no contexto da paciente e a demora para realização de exame específico pode implicar em ressecções intestinais estendidas. - Esta alternativa está correta, pois realmente a dor na fossa ilíaca direita é frequentemente associada à apendicite e atrasos no diagnóstico podem levar a complicações. B) Em quadros crônicos, vasos peripancreáticos e pericólicos possuem papel fundamental na evolução da doença. - Esta alternativa também está correta, pois em quadros crônicos, a vascularização pode influenciar a evolução da doença. C) O tratamento da causa de base pode piorar a evolução clínica devido à síndrome de reperfusão. Medicações como a papaverina são recomendadas para evitar o vasoespasmo reflexo. - Esta alternativa é um pouco controversa, mas a papaverina não é uma medicação de primeira linha para evitar vasoespasmo reflexo em situações cirúrgicas. D) Em diagnósticos tardios, abordagens com ressecções são suficientes, facilitando o manejo. O conceito de reabordagem programada (second look) e/ou laparostomia devem ser abolidos do arsenal terapêutico do cirurgião. - Esta alternativa é incorreta, pois a reabordagem programada e a laparostomia são abordagens que podem ser necessárias em casos de diagnóstico tardio e complicações. Portanto, a alternativa incorreta é a D.
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