Vamos analisar as alternativas com base no texto apresentado, que enfatiza a interação ativa entre o leitor e o texto, onde ambos são vistos como "estrategistas" na construção do sentido. a) A interação entre o leitor e o texto deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de “livre interpretação”. - Esta opção vai contra a ideia de que a interação é essencial para a construção do sentido. b) A aproximação, no texto, entre o que sabe o autor e o que sabe o leitor, é incoerente, porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. - Embora os horizontes possam ser diferentes, a interação é justamente sobre como esses horizontes se encontram e se dialogam. c) A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como expressão do outro. - O texto não sugere que a leitura deve ser apenas sobre autoconhecimento, mas sim sobre a interação entre leitor e autor. d) A leitura como descoberta pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição da leitura como confirmação da fala de uma autoridade. - Esta opção não reflete a ideia de que a leitura é um processo ativo e interativo. e) A interação entre o leitor e o texto se dá por meio de sujeitos sociais, estabelece diálogo por meio de ações linguísticas e sociocognitivas, construindo propostas de sentido. - Esta opção está alinhada com a ideia central do texto, que enfatiza a interação ativa e a construção de sentido. Portanto, a alternativa correta é: e. A interação entre o leitor e o texto se dá por meio de sujeitos sociais, estabelece diálogo por meio de ações linguísticas e sociocognitivas, construindo propostas de sentido.