Ed
há 4 semanas
Para analisar as alternativas sobre o "estado de necessidade" como excludente de ilicitude, precisamos entender que essa figura jurídica se refere à prática de um ato ilícito para salvar um bem jurídico, seja próprio ou de terceiros, em uma situação de perigo atual e iminente, que não foi provocado pela vontade do agente. Vamos analisar as opções: A) Prática do fato para salvar de perigo humano, que não A provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. - Esta opção está correta, pois descreve a situação de estado de necessidade. B) Prática do fato para salvar de perigo atual OU iminente, que B não provocou por sua vontade, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, era razoável exigir-se. - Esta opção está incorreta, pois o sacrifício do bem não pode ser razoável. C) Prática do fato para evitar ou repelir injusta agressão, que C não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar. - Esta opção se refere à legítima defesa, não ao estado de necessidade. D) Prática do fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. - Esta opção também está correta, pois descreve o estado de necessidade. Diante da análise, as opções A e D estão corretas, mas a que melhor se encaixa na definição clássica do estado de necessidade é a opção A. Portanto, a resposta correta é a) Prática do fato para salvar de perigo humano, que não A provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.