O cão doméstico (Canis familiaris) acompanha a humanidade há milhares de anos, desempenhando papéis que vão muito além da companhia. Embora existam registros de raças muito antigas, como aquelas representadas em pinturas e esculturas no Egito dos faraós, há cerca de 3 mil anos, a maioria das raças que conhecemos atualmente é relativamente recente. Grande parte delas foi estabelecida nos últimos 300 anos, resultado direto da intervenção humana por meio da seleção artificial. Esse processo ocorreu a partir da escolha de indivíduos com características consideradas desejáveis, sejam elas relacionadas à aparência, ao temperamento, às habilidades de trabalho ou à capacidade de resistência a determinadas condições ambientais. Uma vez identificadas, essas qualidades eram fixadas ao longo das gerações por meio da reprodução seletiva. A criação responsável, no entanto, não deve se limitar apenas à busca pela estética ou ao atendimento de padrões impostos por clubes de raça. A seleção de reprodutores precisa contemplar um conjunto de fatores: características morfológicas, que garantem conformidade ao padrão; atributos comportamentais e funcionais, que asseguram equilíbrio e aptidão para desempenhar funções específicas; e resistência a doenças, fundamental para a saúde e longevidade dos animais. Fonte: PAIXÃO, D. M. Higienização e Visagismo Animal. Florianópolis: Arqué, 2024. Com base no texto sobre características hereditárias e cruzamentos em cães, analise as afirmativas a seguir: I. O veterinário especialista deve selecionar animais que mais se aproximam do padrão oficial da raça, analisando temperamento e predisposição genética. II. O outcrossing consiste em cruzar indivíduos originados de linebreeding, mas de linhas de sangue diferentes, aumentando a robustez inicial. III. Há vestígios de que o ser humano vem domesticando o cão (Canis familiaris), há mais de 100 mil anos. IV. Existem atualmente mais de 700 doenças genéticas catalogadas em cães de raça. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I,