Ed
anteontem
No Brasil colonial, a prática de adotar crianças abandonadas era vista de forma ambivalente pelo cristianismo. Por um lado, a Igreja Católica incentivava a adoção como um ato de caridade e compaixão, promovendo a proteção e o cuidado das crianças. Por outro lado, havia uma preocupação com a moralidade e a legitimidade das relações familiares, o que poderia levar a um certo estigma em relação a crianças que não eram biológicas. A adoção era, portanto, uma prática que refletia tanto a benevolência cristã quanto as normas sociais da época.