Ed
anteontem
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a natureza das Redes Neurais Multicamadas (MLP) e a necessidade de modelar dependências temporais em séries temporais. A) Aceitar a abordagem com MLP, pois o Teorema da Aproximação Universal garante que a rede pode aprender qualquer função, incluindo as que governam séries temporais. - Embora o Teorema da Aproximação Universal afirme que uma MLP pode aproximar qualquer função, ele não considera a falta de memória ou dependência temporal, que é crucial em séries temporais. B) Manter a abordagem com MLP, mas decidir por normalizar os dados de entrada, pois a diferença de escala entre consumo (kWh) e temperatura (°C) é a principal fonte de erro. - Normalizar os dados é uma boa prática, mas não resolve o problema fundamental da MLP não lidar com dependências temporais. C) Aprovar a abordagem, mas recomendar o uso de uma MLP profunda com muitas camadas para capturar as complexas interações entre todas as 48 variáveis de entrada. - A profundidade pode ajudar a capturar interações, mas ainda assim não resolve a questão da falta de memória para dados sequenciais. D) Rejeitar a abordagem com MLP e decidir pela exploração de arquiteturas como Redes Neurais Recorrentes (RNNs) ou LSTMs, que são projetadas para modelar dependências em dados sequenciais. - Esta alternativa é a mais adequada, pois RNNs e LSTMs são especificamente projetadas para lidar com sequências e dependências temporais, que são essenciais para prever o consumo de eletricidade com base em dados anteriores. E) Modificar a abordagem para que a MLP preveja cada hora futura de forma independente, treinando 24 modelos MLP distintos, um para cada hora do dia. - Essa abordagem ignora a dependência temporal entre as horas, o que não é ideal para séries temporais. Portanto, a alternativa correta é: D) Rejeitar a abordagem com MLP e decidir pela exploração de arquiteturas como Redes Neurais Recorrentes (RNNs) ou LSTMs, que são projetadas para modelar dependências em dados sequenciais.