Vamos analisar cada uma das afirmações sobre os princípios que fundamentam os contratos no ordenamento jurídico nacional: 1. O princípio do equilíbrio econômico, também chamado de rebus sic stantibus, não está previsto no Código Civil e possui fundamento na lesão e na revisão ou da resolução do contrato por onerosidade excessiva. - Essa afirmação é falsa. O princípio do equilíbrio econômico é uma ideia que pode ser relacionada à revisão do contrato por onerosidade excessiva, mas o termo "rebus sic stantibus" não é explicitamente mencionado no Código Civil. Além disso, a lesão é um instituto diferente. 2. A função social do contrato é um princípio que fora extraído dos costumes nacionais e encontra fundamentação expressa na Constituição da República, entendido assim como direito fundamental da pessoa humana. - Essa afirmação é verdadeira. A função social do contrato é um princípio que está presente no Código Civil e tem respaldo na Constituição, refletindo a necessidade de que os contratos respeitem não apenas os interesses das partes, mas também os interesses da sociedade. 3. A força obrigatória do contrato está relacionada com a concretização da pacta sunt servanda no ordenamento nacional, comportando exceções preconizadas na legislação civil, tais como a possibilidade de extinção unilateral do contrato. - Essa afirmação é verdadeira. O princípio da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda) é um dos pilares do direito contratual, e existem exceções previstas na legislação, como a possibilidade de rescisão unilateral em certas circunstâncias. 4. A liberdade de contratar pode ser entendida como a autonomia para fins de contratar ou não contratar, impossibilitando aos contraentes optarem entre os contratos nominados preconizados pelo Código Civil. - Essa afirmação é falsa. A liberdade de contratar implica que as partes podem escolher se desejam ou não celebrar um contrato, mas não impossibilita a escolha entre os contratos nominados, que são aqueles previstos no Código Civil. 5. Na boa-fé objetiva, os contratantes devem ter por parâmetro a conduta do homem comum naquela situação fática, concreta e específica, levando-se em consideração os aspectos éticos e sociais envolvidos. - Essa afirmação é verdadeira. A boa-fé objetiva é um princípio que exige que as partes ajam com honestidade e lealdade, considerando o comportamento esperado de um homem comum em situações semelhantes. Agora, vamos resumir as classificações: 1. F 2. V 3. V 4. F 5. V A alternativa correta que apresenta a sequência correta é: b) V - V - F - V.