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A palavra “modernidade” e a expressão “pacto social”, os dois principais temas deste encontro, estão muito desgastados pelo uso abusivo e pelo significado elástico a que ambas têm sido submetidas por vários governos, regimes e administrações, neste País. Sem querer aqui roubar definição do gosto do colega Senador Fernando Henrique Cardoso, “modernidade” passou a ser uma “palavra-ônibus”, significando de tudo um pouco de acordo com o gosto do freguês. E, em certos momentos, essa palavra passou a ser usada com tal liberalidade que, em muitos casos, ela passa a significar exatamente o oposto do que sempre quis dizer. Da mesma forma, pode-se dizer que o uso frequente, e nem sempre bem-intencionado, da junção das palavras “pacto” e “social” terminou por lhes retirar qualquer significado, seja em conjunto, seja separadamente.
Sobre a polissemia da palavra “Direito”, analise as asserções a seguir: I. Direito também pode ser entendido como sendo um lado do corpo ou do objeto que se observa e não só o conjunto de normas da vida em sociedade que busca o ideal de justiça. PORQUE II. Direito é uma palavra polissêmica, ou seja, existe uma multiplicidade de sentidos que a fazem ter interpretações e empregos diversos, a julgar do contexto que se utiliza. Assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
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há 3 dias

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há 3 dias

Vamos analisar as asserções: I. Direito também pode ser entendido como sendo um lado do corpo ou do objeto que se observa e não só o conjunto de normas da vida em sociedade que busca o ideal de justiça. Essa afirmação é verdadeira, pois a palavra "direito" pode se referir a uma direção (lado direito) além de seu significado jurídico. II. Direito é uma palavra polissêmica, ou seja, existe uma multiplicidade de sentidos que a fazem ter interpretações e empregos diversos, a julgar do contexto que se utiliza. Essa afirmação também é verdadeira, pois "direito" realmente possui múltiplos significados dependendo do contexto. Agora, vamos verificar a relação entre as duas asserções. A asserção II explica que "direito" é uma palavra polissêmica, o que justifica a afirmação de que "direito" pode ter diferentes significados, incluindo o de um lado do corpo. Portanto, as asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. A alternativa correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.

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No panorama histórico da Ciência do Direito, realizado por Tércio Sampaio Ferraz Júnior, na obra A Ciência do Direito, o autor caracteriza a prática dos glosadores da seguinte forma: “Tomando como base assentada os textos de Justiniano, os juristas da época passaram a dar-lhes um tratamento metódico, cujas raízes estavam nas técnicas explicativas usadas em aulas, sobretudo no chamado Trivium, composto de gramática, retórica e dialética, que compunham as artes liberais de então. Com isto, eles desenvolveram uma técnica especial de abordagem de textos pré-fabricados e aceitos por sua autoridade, caracterizada pela glosa gramatical e filológica, pela exegese ou explicação do sentido, pela concordância, pela distinção”.
Sobre a interpretação do Corpus Iuris Civilis, assinale a alternativa correta:
Os Comentadores faziam uma interpretação com base filosófica, associando o Direito à Ética e buscando integrá-lo a um valor fundamental, a Justiça.
Historicamente, os Comentadores interpretaram o Corpus Juris Civilis de forma que as questões jurídicas ficavam a cargo dos estudantes de Direito.
Os Glosadores foram as figuras históricas incumbidas de alterar o sistema jurídico, causando revoltas na plebe, que desejava igualdade com os patrícios.
Os Donatários, Dogmáticos e Zetéticos fizeram contrapontos na interpretação do sistema apresentado no Corpus Juris Civilis em face dos Comentadores.
O direito aplicado era consuetudinário e favorecia aos Glosadores na aplicação das normas. Os Comentadores, na verdade, exigiram que as normas jurídicas fossem positivadas.

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