Os textos mostram que a cultura é um instrumento de diferenciação social. Barreto critica a visão elitista que considera legítima apenas a cultura das classes dominantes, enquanto marginaliza as manifestações populares. Souza, por sua vez, explica que essa hierarquização se mantém pela ideia de inteligência e mérito, que legitima privilégios. Assim, a cultura reflete relações de poder e desigualdade, produzindo uma hierarquização dos saberes.