Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas em relação ao que diz o Código de Processo Penal (CPP) e os princípios que regem a prova no processo penal. a) Considera lícita a prova obtida por fonte(s) independentes da ilícita, porque entre uma e outra não há nexo de causalidade. - Esta alternativa está correta, pois o CPP admite a teoria da "fruto da árvore envenenada", onde provas obtidas de forma ilícita não podem ser utilizadas, mas se a prova é obtida de fontes independentes, ela é considerada lícita. b) Admite, ao livre critério do juiz, a utilização do sistema de videoconferência para a coleta apenas do interrogatório. - Esta alternativa é imprecisa, pois a videoconferência pode ser utilizada em diversas situações, não se limitando apenas ao interrogatório. c) Preve que o juiz que receber a denúncia ou queixa ficará vinculado ao processo e será o componente para a sentença, por causa do comando normativo do princípio da identidade física. - Esta alternativa é verdadeira, mas não é a única correta. d) Proíbe que o juiz requisite provas, porque essa iniciativa contraria o modelo acusatório e dá causal à nulidade absoluta do processo. - Esta alternativa é incorreta, pois o juiz pode requisitar provas em determinadas circunstâncias. e) Confere valor absoluto à delação premiada, se o juiz participar das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração. - Esta alternativa é incorreta, pois a delação premiada não confere valor absoluto e a participação do juiz nas negociações não é prevista. Diante da análise, a alternativa correta é a) Considera lícita a prova obtida por fonte(s) independentes da ilícita, porque entre uma e outra não há nexo de causalidade.