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Platão nos apresenta muitos personagens e diálogos que nos levam a uma viagem filosófica de descobertas inimagináveis. Nesse momento inicial, vamos nos ater ao encontro de Sócrates com um ancião chamado de Céfalo. Vale ressaltar que essa viagem filosófica começa em uma conversa sobre o tema da velhice, no qual conhecemos as necessidades de um idoso e seus desafios, como a locomoção, a fragilidade física entre outros. Podemos apontar que nesse momento entra a questão dos prazeres da vida, desde uma boa conversa, como a necessidade de se pensar no trajeto vivido até o ponto quase que final da vida. Pois o medo do fim é constante.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
I. Possuir riquezas não equivale a estar em paz, posto que isso depende da natureza do caráter de cada um e não dos seus haveres.
II. O dinheiro serve para ajudar os outros, pagar empréstimos e dívidas com os homens e com os deuses.
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é contradiz a asserção I.
b. As asserções I e II são proposições falsas.
c. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I.
d. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
e. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I.
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Vamos analisar as asserções: I. Possuir riquezas não equivale a estar em paz, posto que isso depende da natureza do caráter de cada um e não dos seus haveres. Essa afirmação é verdadeira, pois Platão, através de Sócrates, argumenta que a verdadeira paz de espírito e felicidade não dependem da riqueza material, mas sim do caráter e da virtude. II. O dinheiro serve para ajudar os outros, pagar empréstimos e dívidas com os homens e com os deuses. Essa afirmação também é verdadeira, pois Platão reconhece que o dinheiro pode ter um papel prático na vida, como ajudar os outros e cumprir obrigações. Agora, vamos analisar as alternativas: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é contradiz a asserção I. (FALSO, pois ambas são verdadeiras e não se contradizem.) b. As asserções I e II são proposições falsas. (FALSO, ambas são verdadeiras.) c. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II completa a asserção I. (FALSO, a II não completa a I, mas ambas são verdadeiras.) d. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. (FALSO, a II é verdadeira.) e. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I. (VERDADEIRO, ambas são verdadeiras e a II não completa a I.) Portanto, a alternativa correta é: e) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não completa a asserção I.

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Aristóteles, produziu algumas obras através de diálogos e muitos desses diálogos era sobre temas políticos, destinados aos homens, cidadãos de Atenas. Entre essas obras podemos apresentar “Ética a Nicômaco”, no qual além da ética, temos uma forte posição política. Destacamos ainda a “Ética a Eudemo” e a “Magna Moralia”, também conhecida como a Grande Moral. Além dessas obras citadas, podemos destacar a “Retórica”, que aborda reflexões sobre a relação entre a retórica e a política.
Assinale a alternativa correta que explique a política em Aristóteles:
a. Aristóteles apresenta a ciência como “ação” (práxis), que promove nos homens confirmação nas atitudes e aprimorando a ação atingindo o que ele chama de “prática acionária” ou “treinamento” (ad exercebuntur).
b. Aristóteles apresenta a ciência como “ação” (práxis), que promove no homem a virtude, descartando a ação atingindo o que ele chama de “virtude prática” ou “virtude” (virtus).
c. Aristóteles apresenta a ciência como “ação” (práxis), que não promove no homem mudanças, aprimorando a ação atingindo o que ele chama de “sabedoria prática” ou “prudência” (phronēsis).
d. Aristóteles apresenta a ciência como “ação” (práxis), que promove no homem mudanças, aprimorando a ação atingindo o que ele chama de “sabedoria prática” ou “prudência” (phronēsis).
e. Aristóteles apresenta a ciência como “ação” (sabedoria), que promove no homem confirmações, tornando a ação uma prática. (práxis).

Pois bem, pensemos em duas cidades descritas por Agostinho em sua obra “A cidade de Deus: uma divina e outra terrena”. A divina, cidade de Deus, na qual o homem encontra a sua realização, ou seja, realiza-se como pessoa, uma vez que se volta para Deus. Mas não se trata de morrer e subir ao céu, mas sim de viver como o apóstolo Paulo: viver no mundo, mas não ser desse mundo.
O enunciado acima nos revela:
a. O desprezo que Santo Agostinho demonstra sobre a questão da felicidade e de uma vida virtuosa do homem, apontando o que chama de realização pessoal.
b. A preocupação que Santo Agostinho demonstra sobre a questão da filosofia e da política.
c. A preocupação que Santo Agostinho demonstra sobre a questão da infelicidade e de uma vida sem virtude do homem, apontando o que chama de realização pessoal.
d. A preocupação que Santo Agostinho em apagar a felicidade e a virtude do homem.
e. A preocupação que Santo Agostinho demonstra sobre a questão da felicidade e de uma vida virtuosa do homem, apontando o que chama de realização pessoal.

A democracia em sua essência deveria consistir na prática da execução dos interesses e valores comuns de uma determinada sociedade política. Em que as decisões tomadas democraticamente, seriam legítimas se estiver ligada à vontade comum do povo. Já a democracia praticada, está ligada diretamente a relação de dominação e dominados, ou seja, está ligada a disputa de poder para pertencer a elite política. Mas podemos mudar essa relação entre a democracia na essência e a aplicada? Claro que sim. E isso passaria pela escolha dos governantes. Pela própria escolha dentro da elite política. Dentro do jogo político, existe a luta pela conquista do povo. Ou seja, existe uma disputa interna na elite pelo “voto” das pessoas que se enquadram dentro do processo de escolha. Vale destacar ainda que o voto é o único momento que o povo participa diretamente do processo democrático.
Após ler o texto, análise as sentenças abaixo e responda o que se pede sobre o “elitismo político”:
I – Devido à irracionalidade das massas e à impossibilidade de obter consensos racionais entre indivíduos auto interessados, a participação política não poderia ir além do momento da escolha das elites políticas;
II – Cunhou-se o termo elitismo democrático para caracterizar justamente a prioridade atribuída às elites políticas e líderes de partidos e governos para o real funcionamento e estabilidade da Democracia.
III - O elitismo democrático, por sua vez, excluí do universo democrático a participação do povo em tentar compor a vida pública. Eles consideram que cidadãos comuns não estão e não são capacitados para liderar e conduzir a política.
a. As sentenças I e II estão corretas.
b. As sentenças I e III estão corretas.
c. As sentenças II e III estão corretas.
d. As sentenças I, II e III estão corretas.
e. Somente a sentença I está correta.

A Filosofia Política demonstra ao longo da história que a sede por conhecimento e valorização do homem, tornou-se constante e aumentou a produção cultural humana, seja através do aumento da produção de livros com a invenção da máquina de imprensa com Gutemberg, quebrando a doutrinação religiosa, ou até mesmo pela ideia de soberania nacional com o surgimento do “Estado Moderno”. Como marco inicial dessa transposição histórica na filosofia política, apresenta-se:
Assinale a resposta correta:
a. O ataque bárbaro dos visigodos e ostrogodos a Grécia antiga.
b. A conversão de Clóvis, que marcou o inicio da força da igreja medieval.
c. A lenda de Rômulo e Remo na Roma antiga.
d. A Reforma Protestante, quando Lutero e posteriormente Calvino expõe suas ideias mudando o pensamento religioso e de conduta social.
e. A guerra do golfo pérsico, que demonstrou a hegemonia americana no estado moderno.

Nicolau Maquiavel foi um grande pensador que marcou a política ao longo da história. Ele demonstra desde como o rei deve se comportar até como agir. Em sua política que é algo que deve ser pensada pelos homens que possuem desejos e vontades, que brigam, que lutam, que competem entre si. Por isso que ação política deve ser calculada e as decisões do governante deve ser assertiva em relação a realidade do meio em que vive. Isso nos leva acreditar que o governante deve:
Assinale a resposta correta:
a. Observar a vida a seu redor e descartá-la, para tomar decisões que demonstrem o seu interesse. Formando assim o estado como se deve ser.
b. Observar a vida a seu redor e percebê-la como ela é de verdade, para depois tomar decisões que demonstrem a realidade e não como ela poderia ser. Formando assim o estado como se deve ser.
c. Observar a vida a seu redor e agir com força sem se preocupar com sua atitude, pois “os fins justificam os meios”. Formando assim o estado como se deve ser.
d. Observar a vida a seu redor e percebe-la como ela é de verdade, tomar decisões antecipadas que se encontre com a realidade e não como ela poderia ser. Formando assim o estado como se deve ser.
e. Observar seus aliados e promover o terror entre todos, pois “o rei deve ser temido e não amado”. Formando assim o estado como se deve ser.

A virtude é suscetível de ser ensinada; questão que pode ser reformulada como o problema de “se a virtude é ensinável nos termos da pedagogia sofística”, em particular a de Protágoras, isto é, uma educação sem fins últimos nem princípios universalmente válidos, mas como aprendizagem dos valores, das normas e dos padrões por que se pauta uma cidade e da capacidade de manipulá-los em benefício próprio. Vale ressaltar ainda que temos críticas fortes ao a essa pedagogia sofística e que encontramos abaixo:
Após ler a afirmação acima, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas que possuam críticas a pedagogia sofística.
( ) Os ensinamentos dos filósofos sofistas se comparados a alimentos para a alma, esses ensinamentos que são comercializados pelos mesmos, podem ser tanto “proveitosos quanto danosos”;
( ) São conhecimentos que não vem da alma, são apenas instrumentos práticos nas mãos dos políticos;
( ) São conhecimentos puros e verdadeiros, pois vem da essência sofistica.
a. V – F – F.
b. V – V – F.
c. F – F – F.
d. F – V – F.
e. V – V – V.

A maior instituição do período medieval foi a igreja. Com tamanha força que dentro de suas entranhas encontraram a filosofia tentando absorve-la. Vale ressaltar que a Igreja medieval tenta buscar um equilíbrio entre a “Fé e Razão”, ou seja, o conflito entre religião e filosofia se torna constante. Nasce assim um movimento dentro da igreja católica que se chamava de Patrística. Esse nome foi por causa dos primeiros sacerdotes, primeiros “padres”. Esses padres foram pioneiros na relação entre filosofia e religião que resultou em regras gerais da instituição.
Assinale a alternativa correta que apresenta o que os primeiros “padres” tentaram fazer na escola Patrística.
a. Tentaram desenvolver uma religião com influência da filosofia. Por isso para ser padre na atualidade, não precisa estudar filosofia antes.
b. Tentaram desenvolver uma religião sem influência da filosofia. Por isso para ser padre na atualidade, precisa estudar filosofia antes.
c. Tentaram desenvolver uma filosofia que desprezasse a religião. Assim temos o desprezo das regras da doutrina católica.
d. Tentaram desenvolver uma filosofia que andasse em consonância com a religião. Assim temos o nascimento das regras da doutrina católica.
e. Tentaram negar uma filosofia que andasse em consonância com a religião. Assim temos a quebra das regras da doutrina católica.

Como ponto de partida para o liberalismo, podemos apresentar o escocês Adam Smith, que escreveu sobre filosofia moral e economia. Vale ressaltar que sua obra “A riqueza das nações”, demonstra as ideias do liberalismo clássico. Pensadores estudados anteriormente em nossa jornada, denotam a importância das paixões e das virtudes. Já Adam Smith nos aponta que as paixões devem ser controladas e que as virtudes nos guia para que ocorra esse domínio. Podemos dizer que as virtudes que levam ao autocontrole e ao domínio sobre as paixões, as virtudes das boas paixões devem ser estimuladas, e as paixões que levam ao vício, reprimidas. Mais importante, existiria nos seres humanos “um amor à virtude, a mais nobre e melhor paixão da natureza humana, o amor por fama e reputação.
Sobre as virtudes de Adam Smith podemos dizer que:
a. A virtude é muito mais que que “exibição e vaidade”, pois não é o reconhecimento que cabe a um grupo humano.
b. A virtude é muito mais que que “exibição e vaidade”, é simplesmente o reconhecimento que cabe ao homem.
c. A virtude é muito mais que que “o amor-próprio e a compostura”, é mais que o reconhecimento que cabe ao homem.
d. A virtude é somente a “exibição e vaidade”, pois é o reconhecimento que cabe ao homem.
e. A virtude é muito mais que que “autocontrole e desvaidade”, é simplesmente o reconhecimento que cabe ao homem.

Qual a melhor ideia para completar o pensamento de John Locke?
a. “O rei é um enviado de Deus”.
b. “tábula rasa”.
c. “Os fins justificam os meios”.
d. “O rei deve ser temido e não amado”.
e. “homo homini lúpus”.

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