Para responder a essa questão, precisamos analisar o contexto histórico da Itália sob o regime de Mussolini e a importância da Antiguidade clássica para a propaganda fascista. O excerto menciona a inauguração da Via dell'Impero e a celebração dos imperadores romanos, o que indica uma tentativa de Mussolini de se conectar com a grandeza do passado romano para legitimar seu regime. Agora, vamos analisar as alternativas: 1. afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida - Essa opção não se relaciona diretamente com o foco na Antiguidade clássica. 2. recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal - O fascismo não buscava uma república, mas sim um regime autoritário. 3. difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais - Embora a moralização fosse um aspecto do regime, a ênfase está mais na glorificação do passado romano. 4. utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político - Esta opção se alinha com a ideia de Mussolini usar a Antiguidade para legitimar seu governo e reforçar a ideologia fascista. 5. refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política - Embora o urbanismo clássico tenha sido uma preocupação, o foco principal era a glorificação do passado. Diante disso, a alternativa que melhor se encaixa no contexto do excerto e na utilização da Antiguidade clássica pelo regime fascista é: utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.