O ICMS é um tipo de imposto aplicado sobre a circulação de produtos, como alimentação, eletrodomésticos e serviços, como comunicação e transporte, entre outros. Foi constitucionalmente regulamentado na Lei Complementar nº 87/1997, também conhecida como “Lei Kandir”. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados. Assim, a gestão decide como os valores serão utilizados em diferentes funções estaduais. O ICMS é calculado com base na alíquota, que varia de estado para estado. Vale ressaltar que esse tributo, normalmente, já está incluído no preço das mercadorias e serviços. Abaixo um quadro com as alíquotas do ICMS praticadas no diversos estados brasileiros. image.png Fonte: Alíquota interna de ICMS de todos os estados brasileiros. Econform. Disponível em: https://www.econform.com.br/aliquota-interna-de-icms-de-todos-os-estados-brasileirosLinks to an external site.. Acesso em: 7 maio 2024. Nesse contexto, com relação ao cálculo do ICMS, analise as afirmativas a seguir. I. ICMS não recuperáveis são aqueles dos quais o adquirente dos bens não pode se creditar nos livros fiscais, por exemplo: ICMS pago na aquisição de mercadorias cuja saída do estabelecimento adquirente não gera débito desse imposto e para as quais não haja permissão legal para manutenção do crédito pela entrada. II. Com a implantação das diversas obrigações que compõem o Sped (EFD-ICMS/IPI, EFD-Contribuições, EFD-Reinf, eSocial, ECD e ECF), o fisco passou a ter instrumentos que permitem maior efetividade no cruzamento das informações, sobretudo, em relação à movimentação de produtos, mercadorias e serviços que influenciem na apuração dos tributos sob sua administração. Isso porque geralmente essas operações são realizadas entre pessoas jurídicas, e muitas informações acabam se cruzando, ora com dados do lado do fornecedor, ora do destinatário do produto, da mercadoria ou do serviço. III. O montante do IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configura fato gerador de ambos os impostos, nos termos do art. 155, § 2º, XI, da Constituição Federal e do art. 13, § 2º, da Lei Complementar nº 87/1996 . Portanto, o montante do IPI: a) não integra a base de cálculo do ICMS quando o produto é destinado à industrialização ou à comercialização; b) integra a base de cálculo do ICMS quando o produto é destinado a uso, consumo ou ativo imobilizado, independentemente de o destinatário ser ou não contribuinte. IV. Nas operações interestaduais, destinadas a não contribuintes do ICMS, a base de cálculo será única e deverá ser composta pela alíquota interna da Unidade da Federação de destino, que seria utilizada para a mesma operação ou prestação, caso ocorresse dentro daquela UF. Porém, para cálculo do ICMS devido na origem, será aplicada sobre essa base de cálculo a alíquota interestadual (4%, 7% ou 12%), e para a parcela devida ao destino, o resultante da diferença entre a alíquota interna (que compôs a base de cálculo) e a interestadual. É correto o que se afirma em Grupo de escolhas da pergunta I, II, III e IV. III, apenas. I e IV, apenas. II, apenas. I, apenas.7