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Em projetos de marketing digital, decisões sobre segmentação de campanha, UX e novos produtos são frequentemente fundamentadas em pesquisas que combinam métricas comportamentais capturadas em tempo real e levantamentos amostrais tradicionais. A obtenção de resultados confiáveis exige que o gestor aplique procedimentos sistemáticos de coleta – como surveys on-line e extração de logs de navegação – e amostragem – desde o sorteio aleatório simples, que garante representatividade estatística, até técnicas não probabilísticas úteis em fases exploratórias. Definir o tamanho de amostra adequado, calibrar a margem de erro e fixar o nível de confiança são etapas críticas, pois insuficiências nesses parâmetros comprometem a validade das inferências e, por conseguinte, a eficácia das ações planejadas. Além disso, a gestão do processo de investigação demanda padronização documental: planos de pesquisa claros, pilotos que antecipem vieses e protocolos de limpeza de dados. Ao encadear esses elementos, a organização transforma dados brutos em inteligência competitiva, sustentando decisões orientadas por evidências e mitigando riscos estratégicos. No planejamento de ações orientadas por dados, selecionar e operacionalizar um delineamento amostral adequado torna-se fundamental, pois Selecione uma alternativa: a) Probability sampling assegura que cada unidade populacional tenha chance conhecida de seleção, o que viabiliza o cálculo exato da margem de erro e do nível de confiança; combinada a um plano de coleta padronizado e testes-piloto, essa estratégia permite estimativas não enviesadas, generalizáveis ao universo de consumidores e ajustáveis por ponderação, garantindo que métricas como taxa de cliques ou recall publicitário representem fielmente o comportamento do público-alvo, maximizando a precisão das previsões e minimizando custos operacionais, já que reduz remediações posteriores na etapa de análise e facilita a replicação em ciclos iterativos de pesquisa e desenvolvimento de produtos. b) A conveniência de selecionar respondentes voluntários em redes sociais elimina a necessidade de cálculos de tamanho de amostra, pois o grande volume de respostas espontâneas garante, por si só, representatividade estatística e dispensa qualquer controle de viés, bastando ao analista monitorar o crescimento do n para atingir o ponto de saturação de dados, sem preocupação com níveis de confiança ou proporções populacionais sub-representadas, já que a diversidade das plataformas digitais supostamente reflete toda a heterogeneidade do mercado. c) Aumentar indefinidamente o tamanho da amostra, independentemente do método de seleção, corrige todo e qualquer viés de seleção, pois quanto maior o n, menor se torna o erro amostral e, consequentemente, qualquer amostra, mesmo formada por autopreenchimento, convergirá automaticamente para a verdadeira média populacional, dispensando estratificação, randomização ou aplicação de fórmulas específicas para populações finitas, bem como tornando irrelevantes as perdas por não resposta ou duplicidades nos registros coletados. d) Utilizar exclusivamente focus groups conduzidos com influenciadores do nicho substitui a necessidade de amostragem probabilística, porque o caráter qualitativo profundo proporciona insights suficientemente robustos para estimar a frequência de opiniões em toda a população, sendo desnecessário aplicar técnicas de validação quantitativa, margens de erro ou testes estatísticos, já que o consenso obtido em poucos encontros espelha a verdade do mercado de forma holística, permitindo extrapolações diretas para estratégias de comunicação massiva. e) Coletar dados censitários de toda a base de clientes ativa elimina incertezas estatísticas, fazendo com que a margem de erro seja obrigatoriamente zero; desse modo, a empresa não precisa adotar protocolos de verificação de duplicidade, controle de cobertura ou ponderação, pois o acesso total às interações registradas em seus sistemas garante representatividade completa, tornando redundante qualquer discussão sob
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Renan Oliveira

há 22 horas

Respostas

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há 22 horas

Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta: a) Probability sampling assegura que cada unidade populacional tenha chance conhecida de seleção... - Esta opção descreve corretamente a amostragem probabilística, que é fundamental para garantir representatividade e permitir cálculos precisos de margem de erro e nível de confiança. Ela também menciona a importância de um plano de coleta padronizado e testes-piloto, o que é coerente com as melhores práticas em pesquisa. b) A conveniência de selecionar respondentes voluntários em redes sociais elimina a necessidade de cálculos de tamanho de amostra... - Esta opção é enganosa, pois a seleção de respondentes voluntários não garante representatividade estatística e ignora a necessidade de controle de viés. c) Aumentar indefinidamente o tamanho da amostra... - Esta afirmação é incorreta, pois aumentar o tamanho da amostra não corrige viés de seleção e não garante que a amostra represente a população, especialmente se a seleção não for aleatória. d) Utilizar exclusivamente focus groups conduzidos com influenciadores do nicho... - Embora focus groups possam fornecer insights qualitativos, eles não substituem a necessidade de amostragem probabilística e não garantem representatividade da população. e) Coletar dados censitários de toda a base de clientes ativa elimina incertezas estatísticas... - Embora coletar dados de toda a base possa reduzir incertezas, a afirmação de que a margem de erro é zero e que não há necessidade de controle de duplicidade é exagerada e não reflete a realidade da pesquisa. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com os princípios de pesquisa e amostragem adequados é a a).

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