O Supremo Tribunal Federal (STF) realmente considera que os serviços notariais e de registro são atividades que pertencem ao Estado, mas que podem ser exercidas por particulares através de uma delegação. Essa delegação é feita por meio de concurso público, e não por concessão ou permissão, o que significa que os notários e registradores atuam como delegados do poder público, mas não são considerados servidores públicos. Essa distinção é importante para entender a natureza jurídica desses serviços e a relação entre o Estado e os particulares que os exercem.