O atendimento de pacientes com queixas neurológicas apresentou como principal dificuldade a variabilidade do quadro clínico, muitas vezes com sintomas iniciais pouco específicos, o que exige maior atenção na avaliação inicial. Soma-se a isso a limitação de recursos diagnósticos e o tempo de espera para avaliação especializada, fatores que podem atrasar a definição do diagnóstico. Como estratégia, foi adotada uma avaliação clínica criteriosa, com foco na evolução dos sintomas e no impacto funcional, além da estratificação de risco para definir prioridades de encaminhamento. O acompanhamento longitudinal permitiu reavaliações periódicas, enquanto a atuação integrada da equipe de saúde e a orientação contínua aos pacientes e familiares contribuíram para maior segurança clínica, melhor adesão ao tratamento e apoio ao processo diagnóstico.